Comédia, ação e mais nerds em cena
A maneira de se produzir séries na televisão americana teve sua maneira transformada no início dos anos 2000. Em diversas críticas desse blog, tal fato sempre é mencionado, pois a explosão televisiva colidiu diretamente com a retração cinematográfica.
Com tramas bem engendradas, resultando em uma boa média de qualidade, uma migração de atores ocorreu para as telinhas. Atores que, mesmo talentosos, não possuem o mesmo prestígio, ou um nome forte suficiente, para estrear uma produção pipoca. Encontrando nas séries espaço para demonstrar seu talento.
Afora esse movimento, as séries também conquistaram diretores, que se envolvem com um projeto, muitas vezes produzindo-o e, normalmente, dirigindo seu episódio piloto, conquistando famosos padrinhos.
Foi assim com Brett Ratner e Prison Break, Brian Singer e o piloto alaranjado de House e com o diretor oriundo dos vídeos clipes, McG, produtor de Supernatural e Chuck, assinando também a direção do piloto do último.
Criado por Josh Schwartz (produtor de The O.C.) e Chris Fedak, Chuck preenche uma lacuna ainda ausente nas séries, mas que é explorado em demasia em Hollywood: as comédias de ação.
Chuck Bartowski representa mais um personagem que enriquece o mundo nerd e geek, apontanto que tal cultura está em alta atualmente. Ao receber um e-mail encriptado de um antigo colega da universidade, que trabalha para a CIA, todos os segredos da espionagem americana vão parar em seu cérebro, através de imagens codificadas e subliminares. Cabe a belíssima agente da CIA Sarah Walker e ao Coronel John Casey, da NSA, proteger o rapaz que agora é uma das pessoas mais importantes e vitais para que a segurança americana continue intacta.
Misturando a atmosfera cômica da personagem com a espionagem e ação vinda da dupla de agentes, a série produz uma das formulas mais antigas da indústria cinematográfica. Trabalha bem com os costumeiros acontecimentos, a timidez da personagem central, a tensão amorosa criada pela agente da CIA, resultando em uma primeira temporada que cumpre seu papel.
Com o decorrer da trama, as personagens ganham contornos mais fortes e os melhores momentos se encontram no final da curta primeira temporada, com doze episódios.
Tanto crítica como público elogiaram o primeiro ano de Chuck, estando na lista da Times das dez melhores série do ano em 2007, ano de seu lançamento e conquistando audiência.
No Brasil, a série é exibida pela Warner e pelo canal aberto SBT. As duas primeiras temporadas já encontram-se disponíveis também em DVD.
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