A investigação foresense continua na cidade mais caótica de Nevada
Uma das melhores séries a explorar o universo investigativo e forense, C.S.I – Crime Scene Investigation retoma, em sua quarta temporada, o mesmo estilo que a consagrou e prossegue a história interrompida no final da temporada anterior.
Tendo assistido as três primeiras temporadas em uma seqüência frenética, tive a impressão de uma queda de qualidade na terceira temporada. Mesmo utilizando os elementos tradicionais, a série não causava a mesma impressão de seus dois primeiros – e irretocáveis – anos.
A quarta temporada inova abrindo-se com um episódio duplo e finalizando a – boa – história da surdez de Gil Grissom, um dos destaques da temporada passada. Sem dúvida, sua personagem pode, sem dúvida, ser eleita como um dos melhores líderes de séries televisivas. Não só é um técnico astuto e hábil no que faz, como ao esconder a maioria do passado de sua vida, cria um personagem mais denso.
Decorrendo a temporada, a sensação de um terceiro ano frouxo vai sendo dissipando. O ritmo reaparece. Casos apresentados são bem compostos e bem resolvidos com suas eventuais reviravoltas.
Além dos bons casos, a série sustenta-se por seu hall de bons personagens, aqui em conflito por causa de uma futura promoção no trabalho. Nick Stokes e Sara Sidle, enquanto desempenham seus papéis nas investigações, demonstram sua vontade em ser o preferido do chefe, almejando a promoção. Sabendo que um eventual erro pode ser capaz de estragar tudo.
Mesmo que as personagens apresentem patentes diferentes dentro do universo da série, é evidente ao público a capacidade distinta de cada um. Tanto que, no decorrer da trama, Grissom demonstra que Nick é um melhor C.S.I. que Sara, justamente por ser capaz de trabalhar fora do âmbito comum. Efeito que, para a perita, resultará em um aprofundamento de sua personalidade. Sua frustração apoiada no alcoolismo, movimento que finaliza essa temporada.
Quem ganha destaque nessa temporada é Greg Sanders, o perito de laboratório que sonha ir à campo. Seu desejo é tamanho que, das poucas vezes que é chamado como apoio, trabalha de maneira exaustiva e com esforço. Tanto que pede a Grissom oficialmente para ser escalado a ir a campo e ganha o aval do chefe, contanto que ele seja capaz de treinar, antes, um substituto no laboratório.
Como já composto na temporada passada, a abertura da série foi repaginada, ganhando, não só novas imagens, como uma roupagem mais atual, dando o requinte necessário a fabulosa música da banda The Who que abre a série.
Como costumeira reclamação, fica registrado a divisão péssima da Playarte, que faz de uma série de vinte e poucos episódios um lançamento de três box com oito episódios cada. Aumentando o gasto do consumidor. Uma pena.
Realmente ótima essa temporada.Vou dizer, meu personagem favorito de CSI, fora o Grisson - óbvio - é o Brass, ele é tão sutil!
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