segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A Semana em Filmes (06 a 12 de Setembro)


Up - Altas Aventuras (Up)

Dir. Peter Docter



A cada ano, quando uma produção Pixar tem estréia nos cinemas, é possível relembrar cada um de suas produções e apontar sua temática, que sempre é altamente eficiente e mescla drama e comédia, ultimamente dando mais atenção para um espetáculo adulto do que aos pequenos que esperam uma trama rasa.
Além de um roteiro rico, com diversas camadas narrativas, o cuidado é extremo até mesmo no trailer de divulgação da nova produção. Veiculado desde o lançamento de Bolt - O Super Cão, da Disney, apenas um elemento crucial da trama era divulgado: que um velhinho rabugento resolve tirar sua casa de lugar com a ajuda de muitos balões. A razão disso, suas motivações e todos os detalhes da trama foi uma revelação que tive apenas no filme, portanto, nesse ponto da análise encerro os detalhes da trama.
Revelar que, no final do filme, fiquei surpreso com sua originalidade e a excelência já comentada – e muito – sobre a Pixar, é uma mentira. Afinal, as produções que trazem o selo conhecido da luminária Luxo Jr, sempre correspondem nossas expectativas de uma excelente produção.
Up – Altas Aventuras foi o primeiro projeto da casa a fazer uso do recurso em terceira dimensão, que não considero – como muitos – um elemento importante, como uma tendência futura do cinema mundial. Porém nessa produção não houve a preocupação em criar cenas onde objetos saltam na tela, dando a sensação obrigatória de imersão. Mas sim, apenas, aumentar a realidade em torno da animação. Dessa forma, sutilmente, nuvens são bem trabalhadas para parecem de verdade, e diversas outras texturas que saltam aos olhos.
A narrativa trabalha muito bem seus elementos dramáticos, criando uma boa base para os acontecimentos que vão se desenrolar na produção trazendo segmentos cômicos. Mas que, bem dosados, não tiram a base do trama, mas sim dão um toque mais leve a ele.
É incrível como a Pixar possui atualmente as melhores cabeças criativas do mercado. Partindo, muitas vezes, de idéias aparentemente absurdas para produzir um resultado final não só plasticamente belo como também emocionante.
Minha tradição com as produções da Pixar foi mantida: não saber detalhes da trama e deixar que sua história nos leve. Portanto, fica a dica. Caso alguém queira lhe contar a história de Up – Altas Aventuras, impeça essa pessoa e diga que já sabe que é sobre um velhinho e seu balões. Deixe-se se surpreender com mais uma preciosidade dos estúdios Pixar.
Em tempo, a produção foi assistida ao lado dos amigos Vínicio do Santos do Blog O Jardim dos Gatos Teimosos e Arthur Malaspina de Han Atirou Primeiro. O link dessa resenha os levam as respectivas análises de ambos.




Pecados Íntimos (Little Children)

Dir. Todd Field


O vazio e as lacunas obscuras do ser humano são o combustível necessário para desenvolver esse denso – e maravilhoso – drama, que assisti tardiamente, três anos após seu lançamento.
Pecados Íntimos é uma boa história que não se prende no maneirismo preto e branco que conhecemos, mas sim explora os tons de cinza, e assim, as diversas nuances das suas personagens.
A trama utiliza-se de um narrador fora da tela que, aos poucos, pontua os acontecimentos visto em cena. É em um subúrbio que a voz do narrador destaca três mães observando seus filhos no parque de diversões e o desarranjo de uma quarta, Sarah Pierce, em buscar certa aproximação com, como define o narrador, aquela típica gente comum. Nesse mesmo parque, enquanto as mães tentam descobrir mais sobre o possível pai solteiro que, quase todos os dias, leva o filho para brincar, é Sarah que toma uma atitude e inicia uma conversa com ele, deixando as outras chocadas.
Vítimas de suas lacunas, com famílias perfeitas por fora e destruídas por dentro, é nesse espaço que os embates aconteceram. No choque entre a visão da sociedade e o desejo daquilo que se quer por dentro. O resultado de tais acontecimentos é uma produção intimista, dolorida e primorosa.
O filme é adaptado de um livro, cujo título brasileiro manteve a metáfora original não traduzida pelo filme: Criancinhas. Corroborando que dentro daquele universo, mesmo que adultos, a margem de suas dores, todos são pobres crianças famintas de atenção.
Também vale mencionar o bom elenco e Kate Winslet que, mesmo vista no filme como uma mulher inferior quando comparada a beleza de Jennifer Connely, na minha humilde opinião, consegue, desde a primeira cena, exalar beleza. Além da já conhecida competência sublime como atriz.




Segurando as Pontas (Pineapple Express)

Dir. David Gordon Green



Foi em março desse ano que comentei a respeito de Meu Nome é Taylor, Drillbit Taylor, cujo roteirista e Seth Rogens e prometi que, em breve, uma resenha de sua outra produção, Segurando as Pontas estaria no ar.
Depois de muitos meses, finalmente pude assistir ao filme e a mesma impressão que tive com Drillbit Taylor e SuperBad – É Hoje ressurgiu em Segurando as Pontas: Seth Rogen é um excelente ator de humor e um roteirista que precisa ser lapidado.
O roteiro desta produção é um tanto quanto antigo, quando Rogen ainda não fazia sucesso, só agora foi possível levar as telas essa produção que, em resumo, tem a mesma estrutura dos dois filmes citados anteriormente.
Porém, aqui, os acontecimentos vão se desenrolando cada vez mais, criando um efeito sem fim, como uma bola de neve, até o ato final. Como se faltasse um apuro para visualizar melhores saídas interessantes para um filme comum de comédia.
A trama é a história vista anteriormente, Rogen é um entregador de intimações, viciado em maconha, que presencia um assassinato e, com a ajuda de seu traficante, tenta fugir antes que seja morto.
Algumas boas tiradas estão presentes nos filmes, mas outras são tão batidas, e tão repetidas, que nos dão aquela sensação de ver o que já conhecemos.
Mas, sem dúvida, Rogen tem futuro. Em seus futuros roteiros, um pouco mais de tratamento, deixaram a comédia no ponto.
Atualmente, o ator escreve e atua na refilmagem de Besouro Verde, a famosa série de tevê que, há certo tempo atrás, estava nas mãos de Kevin Smith, que desistiu ao ver o tamanho do fardo. Vamos esperar e ver se Rogen mostra competência ao trabalhar com a obra de outra pessoa.




Anticristo (Antichrist)

Dir. Lars von Trier


Antes de mais nada, quero deixar claro: não tenho o mínimo de apreço pelo diretor Lars von Trier, muito menos pelo seu movimento revolucionário chamado Dogma 95. Suas produções não produzem em mim nenhum sentimento positivo e, até aquelas ditas geniais, me parecem distorcidas por um bando de críticos que não gostam de afirmar que no cinema convencional há sim vida inteligente.
Também é necessário confirmar que sua nova produção Anticristo possui os elementos que o diretor tanto gosta: uma certa obsessão com o sexo e uma desinibição em mostrar fornicações. De acordo com ele, não mostrar uma penetração em uma cena de sexo, seria uma mentira, como esconder. Portanto, lá se vão alguns segundos da produção, em câmera lenta de um pênis, lentamente, invadindo uma vagina – francamente.
A parte disso, a trama de sua nova produção é interessante. Um casal, em pleno ato sexual, não vê que o filho despertou e, caminhando bela casa, o bebê se atira pela janela aberta. A maneira de lidar com a perda se divide entre o casal. O pai, um psicólogo formado, consegue lidar muito bem, enquanto a mãe entra em um surto pós traumático. Com isso, o marido tenta ajudá-la a recuperar a razão utilizando seu trabalho como meio. Isolados em uma floresta, que possui o intencional nome de Éden, o casal tenta, novamente, buscar sua harmonia.
Ainda que não gostando do trabalho de Von Trier, devo considerar que sua narrativa, bem como a maneira de filmar, é bem inteligente. Seus planos são ousados, e certos elementos da trama dão margem a interpretações duplas, algo nitidamente intencional.
A história é também divida em três partes, que estabelecem melhor os acontecimentos da narrativa e, por conta da perda das personagens, não deixou-me de lembrar dos famosos cinco estágios do luto.
Mas quem procura nessa produção um filme de terror, sairá enganado. Anticristo, apesar do nome polêmico, é um embate entre duas personagens perante a perda, entre sua sanidade e a loucura. Uma metáfora muito bem construída por esse tal von Trier.




Juízo Final (Doomsday)

Dir. Neil Marshall


Não importa qual o gênero da produção, ou ainda sua inovação estética, tudo, em determinado momento, encaixa-se em um padrão fácil de ser reproduzido. Por isso, talvez pelo sucesso de uma trama devastadora, tem-se produzido, ao menos a cada ano, um filme em que o mundo está devastado. Seja por uma guerra ou, normalmente, por um vírus. No meio dessas produções, algumas ainda se destacam nem por ser tão originais, mas pelo seu roteiro bem amarrado e boas atuações, e outras, francamente, são uma decepção.
Juízo Final se encaixa perfeitamente na segunda categoria. Escrito e dirigido por Neil Marshall – que tornou-se famoso com seu terror Abismo do Medo – a produção é um amontoado bem redondinhos de clichês. Ao começar pelo flashback inicial, que mostra a origem da heroína e da perda de seu olho, até a história sobre o tal vírus, aqui como o nome de Reaper, que dizimou metade da população da escócia e para conte-lo, o governo, sempre ele, criou uma muralha para impedir que ele se alastrasse. Porém, anos depois, descobrem por imagens de satélite que há sobreviventes no local abandonado e, assim, podem encontrar uma cura. E um seleto time, que preenche a categoria padrão de um engraçadinho, um sabe tudo, um mal humorado, voltam a cidade devastada.
Até esse ponto, a produção poderia ser aceitável, mas é incompreensível que tais sobreviventes sejam neopunks canibais, com direito a moicanos e calças de couro. UmItálicoa idéia estética que não acrescenta nada a produção e a carrega, um pouco, com uma comicidade que não deveria existir.
Considerando vírus mortais, destruição em massa e, talvez, zumbis. Ainda fico com George Romero e com Danny Boyle que produziu o eficiente Extermínio.



Corrida Mortal (Death Race)

Dir. Paul W. S. Anderson


É lamentável que há muitos diretores que não possuam talento suficiente para imprimir sua marca em uma produção. Esse toque de midas ao contrário é responsável por boa parte dos filmes de ação enlatados que não trazem nada de novo. Paul W.S. Anderson é um desses diretores que tememos quando seu nome aparece nos créditos de um trailer. Seu nome assinou o primeiro Resident Evil e Alien versus Predador, duas produções mornas que já dão crédito suficiente para seu renomado talento.
Em Corrida Mortal, Anderson não só dirige como escreve o roteiro a partir do famoso filme Corrida Mortal 2000, filme da década de 70 com David – Bill – Carradine e Silvester Stallone, Sly, para os conhecidos.
A grande vantagem dessa nova produção foi de ter colocado como um dos personagens principais um dos poucos atores de ação que existem atualmente. Normalmente no mesmo papel, durão, irônico e com um sotaque britânico indiscutível, Jason Statham cumpre muito bem sua persona de sempre.
Aqui, ele é acusado injustamente de ter matado sua esposa para ir a uma penitenciária onde acontece a Corrida Mortal, um programa que passa pela internet e arrecada milhões de dólares. Seu personagem se vê obrigado a correr, já que a promessa de vencer cinco corridas é a liberdade.
O filme é um típico filme de ação com carros e pancadaria, diversão de primeira classe sem nenhum cérebro. Apesar de muito do gênero, atualmente, mal conseguirem conduzir sua cenas, as batalhas nas corridas são muito bem realizadas e realmente empolgam. Dizem que essa regravação não possui nenhuma proximidade com o filme anterior, visto a atualização do roteiro. Porém, ainda assim, a diversão é válido.
Lembrando que, como toda produção do gênero, tem um pedacinho que chafurda no senso comum: a moça escultural que se assanha com o mocinho, o bandido que tem que fazer parceria para se safar de algo pior. Mas nada do óbvio obstruí o entretenimento. Assistam sem pensar.




Duplicidade (Duplicity)

Dir. Tony Gilroy


Até mesmo o título dessa produção, ressalta uma tendência persistente em Hollywood de criar ações múltiplas em seus roteiros. Um plano de ação que, em determinado momento é derrubado por uma reviravolta e tudo fica as avessas. Tratando-se, então, de filmes de assalto – para ficarmos em um exemplo – é comum ocultar do telespectador metade do que está acontecendo, para, no final, mostrar como, de fato, o enredo foi concluído. As vezes o que é um bom recurso de estilo, torna-se sufocante quando é repetido demais.
Duplicidade, do diretor e roteirista Tony Gilroy do interessante Conduta de Risco, vem a tona para, a sua maneira, parodiar o excesso de voltas que os roteiros andam realizando. Com a competência de Goldry, e provando que facetas duplas podem ocorrer em qualquer lugar, a trama concentra-se em dois ex- agentes, um da CIA e outro d MI-6, que foram contratados para espionar duas grandes corporações de cosmética respectivamente. A partir desse jogo, onde nem mesmo o casal de agentes confia em si mesmo, Goldry cria um espiral de acontecimentos que são apresentados de uma maneira e retornam com outro ponto de vista.
A química do casal Clive Owen e Julia Roberts – que protagonizam uma das melhores cenas de Closer – Perto Demais – continua pontual e trabalha a favor das dúvidas cruzadas e dos jogos duplos que são apresentados em cena.
Infelizmente, após tantos anos vendo filmes com diversas reviravoltas, recebi esta produção com um pouco de apatia, mesmo tendo admiração pelo diretor e a dupla de atores principais. Levando em consideração o filme anterior do diretor, há mesmo de se imaginar que Duplicidade não é apenas mais um filme de jogos de espelho. Mas uma sátira contra o próprio duplo. E que melhor maneira de fazer isso se não exagerando nas tensões de seu roteiro?




Um Ato de Liberdade (Defiance)

Dir. Edward Zwick


Atualmente, há de ter muito espírito para passar duas horas na frente da televisão assistindo mais uma produção cujo enfoque é a segunda guerra mundial. Na estréia brasileira de Um Ato de Liberdade, havia mais duas produções com o mesmo tema em cartaz. Um peso para a história dos homens que, normalmente, é trazido para as telas com maniqueísmo e sensibilidade exacerbada.
Como deveria de ser, Um Ato de Liberdade é baseado em fatos reais, na história de três irmãos judeus da Bielo-Russia que fugindo do cerco alemão se refuziam em uma floresta que conhecem desde a infância e, aos poucos, vão trazendo mais conhecidos até montarem uma pequena comunidade.
Detalhes que conduziriam melhor a trama são deixados de lado e o resultado não é tão positivo. Daniel Craig prova que sempre fora um bom ator, antes e depois de Bond, mantendo-se bem no papel do líder do grupo. Mas quanto mais a trama se aproxima de um encerramento, mais toca, em demasia, uma sensibilidade que acaba por tirar o ritmo já complicado da trama.
Como curiosidade vale dizer que o filme, na época de sua produção, foi alardeado por seu diretor como um filme digno de Oscar, ainda mais por conter dois elementos que a Academia ama: guerra e judeus. Mas, pelos desenganos da trama, não foi.




Adrenalina (Crank)

Dir. Mark Neveldine e Brian Taylor


Touché. Na mesma semana em que, mais de duas vezes, reclamo sobre a falta de originalidade nas produções hollywoodianas, me deparo com uma produção ridiculamente bizarra e divertida com Jason Statham. O filme começa com Chev Chellios despertando em sua cama e sentindo-se mal. Os efeitos visuais ajudam a compreender o que se passa dentro de seu corpo. Chellios encontra um dvd na sua sala e ao reproduzi-lo descobre que foi injetado por uma droga chinesa que inibe sua adrenalina. Se ele ficar parado, morre.
É com essa premissa que beira o ridículo e com o carisma de cara fechada de Statham que Adrenalina se sustenta. Seu personagem, Chellios, tenta encontrar subterfúgios para deixar seu coração sempre acelerado e produzindo adrenalina, ao mesmo tempo em que vai ao encalço dos chineses que o envenenaram. O rastro que o mal encarado deixa pela cidade, nem é preciso falar que é quase mortal e que chama a atenção.
Pela necessidade de buscar adrenalina, há sempre ação em cena. Fazendo com que uma premissa simples e estranha funcione em um filme que preza justamente por isso: brigas, porradas, tiros. Em resumo, um filme de ação descerebrado.
Adrenalina foi bem recebido e já gerou uma continuação que está nos cinemas.






A Mumia: A Tumba do Imperador Dragão (Tomb of the Dragon Emperor)

Dir. Rob Cohen


Extremamente simbólica a primeira aparição de Evelyn O´Connell nesta segunda continuação da franquia da Múmia. Fazendo uma leitura pública de seus romances – baseados nas aventuras dos dois primeiro filmes – a primeira pergunta que uma moça do público faz é se a personagem do livro, chamada Scarlett O´Keefe, é baseada nas história que a arqueóloga viveu. E o telespectador do filme, que até então tinha visto somente as costas e as mãos de Evelyn, a vê pela primeira vez quando diz: “Posso dizer honestamente que ela é uma pessoa completamente diferente”, e a atriz que vemos não é a bela Rachel Weisz, mas sim Maria Bello.
Sem dúvida, essa cena demonstra o resultado diferente dessa produção, A Múmia: A Tumba do Imperador Dragão, das duas anteriores. Uma das personagens centrais, bela e carismática, foi substituída por outra atriz que, embora faça o possível, não sai da sombra de Weisz.
Sombras, por sinal, podem ser bem utilizadas para se falar dessa produção. Um filme produzido tardiamente. Se o primeiro A Múmia trouxe de volta o cinema de aventura e depois repetiu a mesma formula já sem fôlego, em sua segunda continuação tornou-se apenas uma sombra pálida de tantas outras que surgiram no caminho: A Lenda do Tesouro Perdido, franquia da Disney, as aventuras de Robert Langton de O Código da Vinci e, como o assunto são filmes de aventura recentes, a fabulosa trilogia dos Os Piratas do Caribe, única dessa seleção que conseguiu manter-se original.
O filme segue a cartilha da continuação, onde o vilão é mais poderoso, os caminhos mais ardilosos e a tensão é elevada a sétima potência. Tudo para não passar a impressão de que assistimos a mesma história recontada com algumas diferentes.
Na falta de um roteiro realmente original, exploram em demasia as cenas de ação e os bons pontos de humor no primeiro filme, tornam-se obrigatórios a cada cena, quebrando a seriedade das ações.
No final das contas, chega a ser engraçado que o primeiro filme era, de fato, bom e, talvez, a única produção de Stephen Sommers que realmente pode ser considerada um bom divertimento. A Múmia: A Tumba do Imperador Dragão não é de todo mal, longe disso. É apenas um filme tardio, que quando assistido, é esquecido logo depois.

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