sábado, 5 de junho de 2010

Preliminar - Toy Story 3



Pixar Animation Studios é, sem sombra de dúvida, um dos nomes mais rentáveis na produção cinematográfica americana. Seus filmes não só possuem o melhor apuro técnico na composição da animação como também qualidade no roteiro, gerando um bom lucro na bilheteria e agradando pequenos e adultos.

Não é a toa que toda estréia seja bastante esperada. Motivo no qual o estúdio é a figura central pela terceira vez nessa coluna. Uma produção da Pixar é sempre a certeza de um ingresso que vale a pena.

Durante seus 24 anos de fundação, dez longa metragens foram produzidos. Sendo apenas um deles continuação, o exuberante Toy Story 2, eleitos por muitos um dos melhores filmes do estúdio.

Nesse tempo, cada lançamento foi uma reinvenção. Técnicas cada vez mais apuradas e um estilo de contar histórias que ultrapassa o conceito bobo de que uma animação não deve ser profunda.

Após anos apresentando histórias e personagens inéditas, o estúdio anunciou três continuações, sendo Toy Story 3 a primeira delas a ir as telas.

A origem desta produção inicia-se além da Pixar, na época do imbróglio entre o estúdio e a Walt Disney Pictures, que não conseguiram estabelecer um acordo e chegaram a romper sua parceria de distribuição. Assim, dona dos direitos das personagens, o estúdio do Mickey começou a produzir, por sua conta, uma segunda sequencia para Woody e Buzz Lightyear.

Dois anos após o rompimento, os estúdios chegaram a um acordo que, além de muitos milhões, tinha como especificação a produção pela Pixar de Toy Story 3.

É perceptível pelas duas produções de Toy Story que, em seu segundo filme, um desfecho foi realizado. Embora uma nova produção não estivesse nos planos do estúdio, a boa escolha do roteiro demonstra que, como sempre, o projeto será cuidadoso.

Evitando comparações entre os dois primeiros projetos, o terceiro filme dá um salto temporal e coloca o dono dos brinquedos, Andy, já na faculdade. Assim, o destino inevitável dos brinquedos, para não irem para o lixo, é serem doados a uma creche, com a exceção do cowboy Woody, que terá de resgatá-los.

O novo argumento cria um conceito inédito a ser explorado, en
volvendo novos brinquedos famosos que aparecerão no filme e uma extensão inédita que não se parece com as histórias já produzidas.

Os trailers divulgados, entre eles diversos virais de outras produções, demonstram que o clima de boa história e risadas está bem afiado. Passando-nos a impressão de que não haverá nenhuma surpresa negativa. Somente mais uma produção com o selo Pixar de qualidade, com animação exuberante e um excelente roteiro.

A produção é dita como a última a explorar o universo de brinquedos. Porém, o estúdio está iniciando agora o trabalho com suas seqüências, sendo possível, após o sucesso que essa produção deve fazer, pensarem futuramente outra investida.

Até essa possibildade Monstros S.A. 2, Brave e Carros 2 são os próximos projetos. Será redundante confirmar sempre a excelência do estúdio, mas, sem dúvida, é devidamente merecido.





Toy Story 3 estréia dia 16 em todo Brasil, lembrando que as cópias dubladas tem as vozes de Marco Ribeiro e o incrível Guilherme Briggs como as personagens centrais. No mês que vem, Julho, a coluna Preliminar explora o capítulo final de Shrek, a única animação não-pixar que teve além de excelente retorno financeiro, um bom roteiro.

Não perca no próximo sábado, dia 12, a coluna Alta Fidelidade, um contato mais íntimo sobre arte e afins.


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