segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A Semana em Filmes (25 a 31 de Outubro)

Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (I Know What You Did Last Summer)

Dir. Jim Gillepsie


Mais de uma vez, já foi dito em diversas análises sobre filmes de terror, a respeito da contribuição do filme Pânico, de Wes Craven, para reintroduzir o gênero que estava um tanto quanto apagado nos cinemas.
Da mesma safra dessa produção, até do mesmo roteirista, Kevin Williamson, Eu Sei o Que Vocês Fizeram No Verão Passado foi, ao lado de Pânico, uma das produções de terror mais conhecidas da década de 90. Época em que o cinema oriental ainda não ocupava grande espaço do gênero e o clássico enredo de assassino que percegue mocinha ainda tinha seus momentos.
Situada no fim das aulas de um grupo de amigos, prontos para mudarem seus rumos e irem para suas respectivas faculdades. Na noite da comemoração final, o grupo atropela um cidadão e resolve manter segredo, jogando o corpo na água. Eis que um ano depois, alguém aparece perseguindo-os dizendo saber o que fizeram no verão. A produção é um típico filme teen, envolvendo as incosequencias dos adolescentes, e repelo daquele ar que só filmes de terror do estilo possuem, onde os hormonios estão aflorados e todos nunca confiam que um assassino está a solta.
O elenco trazia quatro atores iniciantes, Jennifer Love Hewitt, Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe e Freddie Prinze Jr. Dos quatro, o único de fato conseguiu ter uma carreira um pouco sólida no cinema foi Ryan Phillipe que, com Michelle Gellar, estrelou outra produção teen, Segundas Intenções, mas que ganhou papéis sérios depois, ao contrário de seus amigos de elenco que, se não esquecidos, estão repetindo o mesmo papel por inexpressiva aptidão técnica.
Ainda que uma produção sem novidade, com sustos fáceis e óbvios, tornou-se uma referência na década passada quando o assunto era terror - algo que predominou nas conversas do jovens - e gerou até uma continuação.




Eu Ainda Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (I Still Know What You Did Last Summer)

Dir. Danny Cannon



Quem acompanha filmes de terror sabe que um assassino nunca está morto. Para ter certeza de sua morte é necessário tiros, facadas, serras elétricas e, se possível, pica-lo em pedaços, para que ele nunca volte.
A vida de uma mocinha inocente dessas histórias nunca é fácil. Além do trauma que sempre permeia suas vidas, obrigando-as a encher a casa de fechaduras, se proteger, e ter medo de qualquer sombra que possa passar a três metros de distância, um belo dia tudo pode piorar.
Aproveitando o sucesso do filme anterior, o elenco remanescente acrescido de mais algumas novas vítimas volta nessa continuação que, com a exceção do ainda do título, repete a fórmula do filme anterior.
Para não ficar explícito a falta de argumento em um filme que não precisa existir, a ambientação se fecha em uma ilha de Bahamas. O argumento para essa viagem gira em torno de uma promoção de uma rádio em que quem respondesse a pergunta certa, ganharia a viagem. Porém, é um dos argumentos mais furados de todo o roteiro, principalmente para os brasileiros.
Primeiro porque antes da ligação a própria mocinha, Julie, espanta-se com o telefonema, pois seu número não está na lista. Segundo, porque a resposta que sua amiga dá como capital do Brasil é Rio de Janeiro, deixando óbvio para os brasileiros que se trata de uma armação. Mas, evidentemente, não vista pela já traumatizada mocinha.
Reciclando o argumento, fazendo uso de mortes mais elaboradas que o primeiro filme, contando com a participação de um Jack Black no papel de um maconheiro tão chato que merece, sim, morrer, a produção ainda conta com o famoso final reviravolta, hoje muito popular não só no cinema de terror. E destrói, e muito, a reputação média do primeiro filme.
Para os fãs do seriado médico E.R, o ator Mekhi Phifer, que seria anos depois o Dr. Pratt, está no quarteto principal.




Substitutos (Surrogates)

Dir. Jonathan Mostow


Atualmente, os gêneros cinematográficos estão diluídos em um grande caldeirão. Há comédias românticas pontuadas com drama. Dramas sérios que tem suas cenas de humor. Sem contar os filmes de ação que misturam o riso propositadamente para dar mais verossimilhança ao seu enredo.
A margem disso a guerra, o faroeste e a ficção cientifica permanecem na periferia, por serem gêneros mais fechados e possuem seus próprios elementos de construção. Fato esse que, normalmente, impede que produções do gênero sejam lançadas, resultando em poucas no estilos.
A estréia de Substitutos marca não só mais um ponto para uma história de ficção científica, com soma-se em mais uma produção baseada em uma história em quadrinhos. Fato que já se torna comum atualmente em Hollywood, que descobriu nas Hq´s um novo fôlego para sua indústria cada vez com menos roteiros originais.
A história futurística, se passa em um tempo não muito longe do nosso, em que robôs tão evoluídos serão substituídos nos afazeres cotidiano dos humanos, que ficaram em casa, controlando-os confortavelmente em uma cadeira. Até que um terrorista passa a assassinar esses andróides.
Não há novidade no enredo sobre a história dos robôs controlado por humanos – a história até me lembrou dos humanos gordinhos que controlavam tudo de sua cadeira, em um computador, no filme Wall-E – algumas críticas voltaram-se demais aos excessos de clichês da produção, mas ela funciona pela força da premissa. Ainda que seu início funcione melhor que o final, por conta do senso comum.
Tratando-se de uma adaptação, outro fator positivo é quando o produto original, por conta do filme, é lançado no país. A graphic novel Substitutos, de Robert Venditti, foi lançada mês passado pela editora Devir, com preço médio de R$35,00.




Deixa Ela Entrar (Låt Den Rätte Komma In)

Dir. Tomas Alfredson



Folheando revistas de entretenimento, é possível concluir que as histórias que envolvem vampiros estão em alta no mercado. A pobre história de Stephany Meyer, autora da saga Crepúsculo, impulsionou a moda dos vampiros de volta. Editoras buscam lançar novos livros do gênero e até obras conhecidas, como a de Anne Rice, ganham relançamentos com novas capas e acabamento. No cinema e na televisão os vampiros também surgem, infelizmente em histórias pouco inspiradas que quase nada valem a pena.
A impressão que se tem de um vampiro, baseada na maioria das histórias, é de uma persona imortal, sexy e enigmática. Esses clichês costumam se amontoar e ganham espaço por serem vendidos mais facilmente do que a exploração de outros aspectos nesses personagens.
O filme sueco Deixa Ela Entrar é uma produção que trata do assunto derrubando os dogmas das histórias vampirescas, que parecem intocáveis. Centraliza-se no aspecto frágil e sensível do cerne humano na pele de dois adolescentes: Oskar e Eli. Oskar é um garoto loiro e franzino, sem amigos e mal tratado na escola. Eli, uma garota da mesma idade, nova no prédio, deslocada por ser incapaz de viver a luz solar e precisar de sangue para sua sobrevivência.
Nos encontros que ocorrem no período noturno, garoto e garota encontram no meio de sua solidão imensa alguém em quem confiar. Aqui não há embate entre a figura do vampiro edificado e de um humano que é apenas um mortal. Mas sim uma igualdade de planos, onde ambos dividem as mesmas amarguras.
O titulo faz alusão a uma das regras vampirescas, que vampiros só podem entrar no local que são convidados. É com muita sensibilidade que a história se desenvolve, criando não só uma metáfora sobre o isolamento vivido hoje como a incapacidade, ou dificuldade, de adaptação entre as transformações que sofremos na vida.
A produção é filmada em Cinemascope, formato que usa lentes anamórficas, capaz de captar espaços mais amplos. Assim, a fotografia do filme, acompanhando as locações frias e belas da Suécia são um toque a mais a sutileza e beleza da história.
O filme foi indicado pela amiga Mariana do Blog da Má Jornalista que também escreveu sobre a produção que, com certeza, estará na lista dos melhores filmes do ano. (Embora produzido ano passado, estreiou somente no ínicio de outubro no país).





Ligações Perigosas (Dangerous Liaisons)

Dir. Stephen Frears


A primeira produção do cineasta Stephen Frears em solo americano, Ligações Perigosas é uma bela adaptação do romance de mesmo título do escritor Chodelos de Laclos.
Desde sua estréia, a produção tem o merecido destaque e traz consigo qualidades pouco vistas em produções atuais. Rodado inteiramente em locação, seu rigor técnico é primoroso. A direção de arte e fotografia são exuberante, dando plena verossimilhança a trama de intrigas situada em séculos passados.
Porém, a força maior do filme reside na competência de seus atores principais, que souberam entregar um interpretação dúbia, repleta de amoralidade. John Malkovich, interprete do Lord Valmont, é capaz de exalar a sensualidade explícita de seu personagem sem apelar constantemente a sua imagem sexual. Com trejeitos afetados faz uso das palavras dissimuladas e bem posicionadas para mostrar o quanto é relativamente fácil dominar os outros com uma máscara. Glenn Close, no papel da Marquesa de Merteuil, contem a fúria de uma grande personagem que sobrevive de sua aparecia, travando diálogos afiados e pontiagudos a respeito das relações humanas com Valmont e criando toda a trama que se desenvolve nessa narrativa.
O resultado de tanta atenção e requinte é uma produção impecável. A história de Choderlos de Laclos tem diversas adaptações, tendo essa como a melhor delas. Além de interpretações fieis, também rendeu releituras, como o filme teen Segundas Intenções.
A produção foi indicada a sete Oscar em 1989, incluindo de melhor filme, mas levou apenas três: melhor roteiro adaptado, melhor figurino e melhor direção de arte.





Segundas Intenções (Cruel Intentions)

Dir. Roger Kumble



Aproveitando o filão de filmes de terror voltados para o público jovem, algumas outras produções na linha foram lançadas retomando argumentos clássicos e adaptando-os para os dias atuais. Assim, o interessante Dez Coisas Que Eu Odeio Em Você surgiu, o ponto de arranque da carreira de Heath Ledger e, também, Segundas Intenções, a leitura livre de Ligações Perigosas.
Levando em conta conflitos narrativos, a trama mantém-se fiel a história original. Porém, o requinte e os diálogos duplos e subentendidos da obra de Frears, viram produtos explícito e altamente sexual.
Valmont ganha parentesco com a personagem que representa a Marquesa de Merteuil, Kathryn Merteuil, e outras mais perdem sua complexidade para se tornarem objetos – as vezes sexuais – das intrigas da dupla.
Mesmo com mudanças visíveis, Ryan Phillipe desenvolve bem seu Valmont, contornando com mais agressividade e mais ironia do que a personagem de Malkovich. É a personagem que foi melhor adaptada ao argumento de Roger Kumble, também diretor do projeto.
Com distanciamento do lançamento dessa produção é possível afirmar que ela mantem-se bem apesar dos excessos visuais, devido ao apelo corporal desnecessário. A história, ainda que um tanto quanto rasa aqui, possui elementos tão profundos, que não conseguiu ser desvirtuada.
A produção ainda uniu Phillipe com Reese Whisterpoon, e gerou duas péssimas continuações para dvd, essas devidamente sem argumento nenhum, com nudez exagerada.





Johnny & June (Walk The Line)

Dir. James Mangold


Observando rapidamente os filmes indicados como bons produzidos nos últimos anos, a quantidade de biografias e histórias baseadas em fatos reais tem aumentado gradativamente. Um motivo para isso talvez seja a crise de criatividade dos roteiristas, que cada vez mais adaptam mídias ou reescrevem roteiros clássicos, do que buscam novos argumentos. Outro talvez se firme na popularidade dessas figuras, que dariam aos seus produtores a certeza de uma boa arrecadação na bilheteria.
Porém, muitas dessas produções costumam narrar de maneira linear a história biográfica de suas personagens, sempre ocultando seus lugares escuros, e passando a falsa sensação de que tiveram uma vida perfeita. Portanto, muito do mérito do sucesso dessa produção cai sobre seus interpretes, que normalmente se possuem do biografado e fazem uma reprodução fiel de sua imagem.
Johnny & June, a biografia do homem de preto Johhny Cash, tem como alicerce um dos grandes atores de sua geração que sempre considerei desperdiçado em diversos papéis que não exigiam tanto de seu talento. É de se imaginar o quanto orgulhoso e feliz um ator possa se sentir, quando o próprio biografado em questão, seleciona-o para interpretá-lo. Com o aval de Mr. Cash, Joaquin Phoenix entrega sua alma nesse desempenho, extravasando todas as tristezas e sensações desse homem que se tornou estrela, caiu no esquecimento e voltou a brilhar em sua velhice até sua morte.
É a força de Phoenix, ao lado de Reese Whiterspoon, atriz escolhi pela própria June Carter, que a linearidade do roteiro se torna exuberante. A força das canções de Cash, cantadas pelos próprios, que tiveram aulas de canto durante seis meses, inflamam as imagens e dão mais vivacidade as cenas, fazendo-nos compreender o furacão que Johhny causou na música americana.
O filme indicado em cinco categorias no Oscar, ganhou apenas a de Melhor Atriz para Whiterspoon, um desperdício levando em conta a grande atuação de Phoenix.
A capa que figura nesta análise é da última edição lançada em dvd pela Fox, a edição definitiva que vem em dvd duplo.





Amantes (Two Lovers)

Dir. James Gray



Oficialmente, Amantes é a última produção da carreira de Joaquin Phoenix que, nas gravações desse filme, anunciou sua aposentadoria para se dedicar a música. É lamentável o afastamento de Phoenix no cinema, já que o mesmo tinha grande potencial e muito futuro pela frente.
Nesta última produção que conta com seu nome nos créditos, outra parceria com o diretor James Gray, é também Phoenix, assim como em Johhny & June, que sustenta e da concretude a um roteiro comum, que passaria desapercebido se não fosse seu talento.
Sua figura frágil e fragmentada no papel de Leonard Kraditor, um suicida de que vive com os país, desde que se separou de um noivado de dois anos, é uma personagem quase perdida e presa em seu passado. Enquanto seus pais insistem que ele siga em frente, e encontre uma outra pessoa.
Assim nasce a história que o título apresenta. Dividido entre duas mulheres que conhece, sua fragilidade impede que ele, de fato, se entregue a uma das duas. A boa interpretação de Phoenix demonstra toda a insegurança de alguém que não se sente capaz de conquistar novamente, acostumado com fracassar.
O roteiro de James Gray segue a linha de sua narrativa, que sempre trabalha com homens dilacerados, como em Caminho Sem Volta ou Os Donos da Noite, mas aqui encontra seu lado mais singelo. Ao mostrar um homem comum, perante as dificuldades da vida, a procura de superação.
Mesmo que longe de brilhantismo, boas reflexões surgem a partir do filme, além do importante detalhe de assistirmos a despedida de Phoenix das telas.





Gladiador (Gladiator)

Dir. Ridley Scott



Nunca compreendi Gladiator. Assisti nos cinemas, em 2000, logo na estréia, e sempre considerei um filme superestimado pela crítica. Durante esses anos, revi mais de uma vez, sempre tendo a mesma sensação.
A produção foi indicada a Oscar, chegou a ser relançadas nos cinemas até mesmo do Brasil, e ganhou cinco de suas 12 indicações, incluindo a de Melhor filme. Porém, minhas percepções continuaram a mesma.
Passado diversos anos, recorri novamente a história do General Maximus que se torna escravo, e de escravo desafia um imperador. E mesmo conhecendo a história quase que por completo, deixei os preconceitos de lado, a espera que a produção pudesse me surpreender ou mostrar um pouco daquilo que os críticos – e até a Academia – viu.
Gladiador é um bom filme. Ainda que contenha erros históricos e cenas famosas de continuidade perdida, tem um crédito imenso por recolocar os épicos nas telas, outro gênero esquecido.
Sem dúvida, se Russell Crowe é, como apontam muitos tablóides, um ator arrogante e estúpido fora da dela, dentro dela é incrível, dando a segurança necessária para essa personagem máxima, que age como um herói que, sozinho, desafia o império. Império comandado por Joaquin Phoenix, novamente em uma atuação incrível, em que compete, de igual para igual, com Crowe.
O início da trama, apesar da bela batalha inicial, é bem mais lento que seu meio. Basta Máximus entrar em Roma, e criar o embate entre ele e o imperador Commudus para a ação funcionar melhor e a narrativa – apontando todos os tramites de Roma – adensar.
A direção de Ridley Scott, um dos grandes diretores de Hollywood que oscila bastante, mantém nessa produção um bom ponto e se destaca nas cenas de luta no Coliseu, construído no Marrocos, em tamanho real.
Não é uma produção digna de ganhar a alcunha - e o prêmio - melhor filme do ano (concorria com Chocolate, Erin Brockovich, Traffic e O Tigre e o Dragão), mas, finalmente, foi possível compreender-lo. Sua história é bem contada e possui grande força.





Prova de Vida (Proof Of Life)

Dir. Taylor Hackford


É preciso estabelecer um breve conceito antes de comentários a respeito de Prova de Vida. É muito duvidoso a qualidade de uma produção quando ela é mais lembrada por seus problemas nos bastidores, do que seu resultado de bilheteria ou crítica. Afinal, estamos falando do filme que desestabilizou o casamento de Meg Ryan, que manteve alguma relação com Russell Crowe durante as filmagens.
Essa fofoca a parte, o filme possui diversos elementos para deixa-lo o que é, um horror. Sua trama é longa demais, são mais de duas horas para relatar a história de um seqüestro sem querer de um engenheiro que estava no lugar errado na hora errada. A ação se passa em uma cidade em algum país da América Latina, o que explica o seqüestro indevido, de facções que não ligam para a vida humana e só querem dinheiro.
Russell Crowe é Terry Thorne, um negociador free lancer que, após sair do caso, volta a toa, por sentir pena de Alice Bowman, Meg Ryan. A química entre ambos é tão inexistente e suas interpretações tão apáticas que nada colaboram para uma história que já nasceu morta por um argumento ruim.
Não tenho costume de querer parar um filme antes de seu final, mas assim como G.I. Joe – A Origem do Cobra, foi uma produção que perverteu uma das idéias centrais do cinema que é o entretenimento. Após o filme a sensação foi de alívio e não de felicidade.



Cemitério Maldito (Pet Cemitery)

Dir. Mary Lambert


Quem acostumou-se com o terror concebido hoje pelos filmes, ao assistir as produções antigas, sempre se questiona aonde estão os sustos ou o medo. Imagino que é necessário levar em conta que a época da produções desses filmes são relevantes para o tipo de terror que elas produzem e muitas, se não assustam explicitamente, carregam em si uma história aterrorizante ou causam tensão extrema. Até hoje O Exorcista me deixa tenso do começo ao fim, para mantermos em um só exemplo.
Os leitores de Stephen King sabem o quão bom ele é para criar história de suspense, com eventos aterrorizantes. Mas que, a maioria de seus livros vendidos para o cinema ou televisão, ficam aquém de sua escrita. Normalmente, pela falta de detalhes exigidos e de um tratamento melhor, mesmo que com orçamento baixo. Assim, King só deu aval a essa produção se o estúdio seguisse a rigor o roteiro escrito pelo próprio.
Cemitério Maldito é um dos melhores filmes baseado em sua obra, e que também considero um de seus melhores livros.
Mais do que a simples sensação de causar sustos fáceis, através do recurso visual, é a história macabra de um cemitério índio, que tem o poder de ressuscitar tudo que lá é enterrado, o ponto que causa tensão. Propositadamente não é para provocar sustos como vemos normalmente, mas sim para que o peso do enredo cause a tensão e morbidez exigida.
Foi a produção que escolhi para rever e homenagear o dia das bruxas.


Um comentário:

  1. Ahh, adorei as resenhas... foi uma sensação estranha ver o "Amantes" sabendo que o Phoenix ia se despedir deste incrível mundinho justamente neste filme, na minha opinião o melhor trabalho dele. Mas depois de ter visto aquela "entrevista" BIZARRA no Letterman, sei lá né... cada um cada um...

    Adorei seu blog e já está favoritado!

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