sábado, 8 de setembro de 2012

O Demolidor

(Demolition Man, 1993)
Diretor: Marco Brambilla
Elenco: Sylvester Stallone, Wesley Snipes, Sandra Bullock, Nigel Hawthorne, Benjamin Bratt

Depois de duas produções de comédia, Silvester Stallone percebeu que não tinha nenhuma veia cômica e, com a carreira abalada, decidiu retornar ao seu confortável papel brucutu de herói de ação, realizando, no mesmo ano, duas produções que demonstravam seu status de estrela: O Demolidor e Risco Total.

Misturando com eficácia ação, uma ambientação futurista e humor, O Demolidor, é uma relíquia da década de noventa. Repetindo a personagem de sempre – o que não necessariamente quer dizer um defeito – o astro demonstrava sua forma física e força nas bilheterias. Sendo um dos últimos bons filmes de Sly que nos anos seguinte viu seu publico diminuindo.

Policial responsável por mais de cem capturas, John Spartan é conhecido como O Demolidor por sua eficácia no trabalho. Após se responsabilizar pelos danos colaterais de uma missão, onde prendeu o psicopata Simon Phoenix, é condenado ao lado do bandido a ser congelo em criogenia por setenta anos. Porém, o bandido é acordado antes do tempo e cabe a Spartan captura-lo em um mundo que desconhece. Em que Santa Bárbara, San Diego e Los Angeles uniram-se dando espaço a San Angeles. Cidade onde não mais existe o crime e o politicamente correto predomina com leis contra palavras chulas e até mesmo comidas com excesso de sal.

O enredo simples dessa história de ação demonstra bem sua época. As histórias breves mais eficientes davam conta de alcançar a intenção do longa metragem. Uma perseguição de bandido e mocinho sem nenhuma totalidade extra além do óbvio. Sendo genuíno em sua proposta de entretenimento com explosões.

A invenção do futuro na produção também é curiosa. Realizado em 1993, o filme atravessa pontos comuns do que seria o futuro imaginado na época. De um mundo com justiça e carros dirigidos automaticamente ao que se tornou cotidiano presente na contemporaneidade: telefones com exibição de vídeo e a comunicação virtual que permite também o sexo virtual. Contrastes que hoje são passíveis de reflexão mesmo que o filme não tenha tido essa intenção.

A produção ainda conta com Sandra Bullock, em começo de carreira, antes de se tornar popular por Speed – Velocidade Máxima no ano seguinte.

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