Michael Jackson: This is It - Ed. Especial [Duplo] (Michael Jackson´s This Is It)
Dir. Kenny Ortega
Por conta da resenha feita recentemente sobre o documentário logo em seu lançamento, achei importante destacar, nessa segunda análise, as características extras do dvd da produção.
Porém, ainda é necessário dizer que, mesmo em uma segunda assistida, os ensaios daquilo que seria o maior show de Michael Jackson não perdem seu charme e sua força. Continuam sendo um bom material de despedida de um grande astro.
Como anunciado pelo seu diretor, Kenny Ortega, o dvd da produção é recheado com extras. Há duas edições no Brasil em Dvd: simples e dupla. O melhor conteúdo extra se concentra no próprio dvd do filme, traz depoimentos filmados com a banda após a morte do astro e com diversos outros produtores, que não apareceram no longa, explicando como seria o show.
Dessa maneira, é possível observar melhor como os vídeos se integrariam as apresentações ao vivo e também conhecer partes outrora desconhecidas, como a apresentação de todos os figurinos já prontos. Tudo leva a apenas uma afirmação: foi, de fato, uma pena que tal show não tenha sido realizado, conforme assistimos os featurettes das produções percebemos o quanto tudo estava quase pronto.
No segundo disco, temos apenas três extras, que somam 50 minutos. Um sobre os músicos, outro sobre os dançarinos e outro sobre os cantores. Neles diretor, produtor musical, e afins, discorrem rapidamente sobre o talento de cada um que participou dessa jornada.
De fato, o sumo dos extras concentra-se no primeiro disco, portanto se você está na dúvida em qual das duas versões comprar, fica a dica, o tal segundo disco tais apenas os três featurettes acima que totalizam 50 minutos. Se você é fã suficiente para assistir tudo que foi produzido para esse longa, compre sem dúvida. Mas se quer economizar um pouco, opte pelo dvd simples que não estará perdendo muito.
O Fim da Escuridão (Edge Of Darkness)
Dir. Martin Campbell
Tempos longe da frente das câmeras, dirigindo filmes polêmicos, o bom Mel Gibson está de voltas as telas. Se o ator não tivesse dedicado seus últimos anos a sua produções e a declarações polêmicas, é provável que ele ainda seria um astro de grande calibre na industria. Seu carisma e sua competência como ator são altas e seus filmes sempre geraram boas bilheterias.
O Fim da Escuridão, baseado em uma série da BBC de 1995, é, em um breve resumo, um filme sobre vingança. Algo comum na carreira cinematográfica do ator. Pai policial vê o assassinato da filha e busca justiça com as próprias mãos. Porém, conforme investiga a vida de sua garota, começa a descobrir verdades desconhecidas e são esses argumentos que acabam por deixar a trama morna e parada.
Com o intuito de trazer uma justificativa para a morte, além de uma simples vingança ou traição, o longa passa boa parte de seu tempo criando tensões dramáticas que terminam sem solução. A ação – o velho Mel Gibson mostrando que ainda mete medo dando golpes e com uma arma na mão – só acontece no meio da produção, quando a história já está frouxa.
Faltou uma escolha dos roteiristas entre fechar o filme com um foco devidamente dramático ou como uma história policial mais centrada na ação. A dosagem estabelecida pelo filme, não lhe foi favorável. Nem mesmo a direção do competente Martin Campbell, que recriou a franquia 007 em 007 – Cassino Royale produz algum efeito.
Sim, é bom ter Mel Gibson de volta. Mas fica a expectativa que ele esteja em melhores produções no futuro.
O Fim da Escuridão, baseado em uma série da BBC de 1995, é, em um breve resumo, um filme sobre vingança. Algo comum na carreira cinematográfica do ator. Pai policial vê o assassinato da filha e busca justiça com as próprias mãos. Porém, conforme investiga a vida de sua garota, começa a descobrir verdades desconhecidas e são esses argumentos que acabam por deixar a trama morna e parada.
Com o intuito de trazer uma justificativa para a morte, além de uma simples vingança ou traição, o longa passa boa parte de seu tempo criando tensões dramáticas que terminam sem solução. A ação – o velho Mel Gibson mostrando que ainda mete medo dando golpes e com uma arma na mão – só acontece no meio da produção, quando a história já está frouxa.
Faltou uma escolha dos roteiristas entre fechar o filme com um foco devidamente dramático ou como uma história policial mais centrada na ação. A dosagem estabelecida pelo filme, não lhe foi favorável. Nem mesmo a direção do competente Martin Campbell, que recriou a franquia 007 em 007 – Cassino Royale produz algum efeito.
Sim, é bom ter Mel Gibson de volta. Mas fica a expectativa que ele esteja em melhores produções no futuro.
Premonição 4 (The Final Destination)
Dir. David R. Elllis
Talvez depois da franquia Jogos Mortais, Premonição seja o único outro filme de terror que tenha feito sucesso ao ponto de gerar continuações. Aparentemente, essa é a última, a começar pelo título americano The Final Destination (que pelo The insinua-se como A última premonição) e pela fórmula desgastada.
O único aditivo nessa continuação é o uso da tecnologia em terceira dimensão para dar algo de novo ao público.
Mas por se tratar de uma produção de terror, todos os efeitos mal definidos são propositais. Assim, quando um personagem abre uma garrafa de champanhe, sua rolha pula na tela, bem como algumas mortes são mais explicitas por conta desse efeito especial.
Quem não se lembra do mote da franquia, a história se resume em um grupo de amigos em que alguém tem uma visão premonitória de um grande acidente aonde estão. Quando tal grupo foge, ao lado de outros que se desesperam para salvar suas vidas de um possível atentado, a morte começa a matá-los um a um nas mortes mais inusitadas.
Se em seus outros filmes ainda havia o raciocínio das personagens em compreenderem como funcionava a mecânica das premonições, a perseguição da morte seguindo a ordem de quem morreria, aqui eles recorrem ao bom e velho Google para compreender o que vêem ocorrendo.
E todas as personagens estão lá, o descolado que desde o início não acredita, a garota que apóia o namorado, a amiga da garota que em certo momento que viver a vida sem ficar presa a isso.
Para alguns pode até ser o primeiro filme 3D visto nos cinemas e acabe marcando por isso. De resto, mais uma continuação sem valor.
Se em seus outros filmes ainda havia o raciocínio das personagens em compreenderem como funcionava a mecânica das premonições, a perseguição da morte seguindo a ordem de quem morreria, aqui eles recorrem ao bom e velho Google para compreender o que vêem ocorrendo.
E todas as personagens estão lá, o descolado que desde o início não acredita, a garota que apóia o namorado, a amiga da garota que em certo momento que viver a vida sem ficar presa a isso.
Para alguns pode até ser o primeiro filme 3D visto nos cinemas e acabe marcando por isso. De resto, mais uma continuação sem valor.
Pecado Original (Original Sin)
Dir. Michael Cristofer
Recentemente, revisei três filmes de Angelina Jolie que assisti há tempos. De certa maneira, tentei compreender de onde viria o sucesso astronômico da atriz se suas produções, muitas vezes, nem possuem um nível bom na qualidade.
Ao menos aqui a atriz possui competência em seu papel. Apesar do intenso melodrama de Pecado Original, ao lado de Antonio Bandeira, a atriz transforma a história em algo verossímil em suas devidas proporções.
A trama se passa em Cuba, a ambientação que dá o aval para que a história torne-se mais turbulenta, que a paixão vivida pelo casal central seja violenta, repleto desse frisson amoroso que possuem não só os espanhóis como diversos países da língua (ainda que no filme se fale em inglês).
O sumido Antonio Bandeiras é Antonio Vargas, um rico comerciante de café que resolve se casar com uma moça que conhece apenas por cartas. Logo após a chegada de sua futura esposa, descobre que ela é uma impostora e, além do embate carnal que explica o título, fica obcecado e apaixonado pela moça de qualquer maneira.
Ainda que, como dito, a história seja repleta de uma veia melodramática, e isso tem que ser entendido para não achar a trama piegas, sua história flui bem. A dupla central de atores possui bastante carisma o que resulta em uma produção interessante, ainda que bastante ingênua e simples.
A produção é uma regravação de Sereia do Mississipi, filme de Truffaut com Catherine Deneuve. Embora ainda não tenha visto tal filme, é de se imaginar pelo diretor e pela atriz principal que é superior a esse.
Ao menos aqui a atriz possui competência em seu papel. Apesar do intenso melodrama de Pecado Original, ao lado de Antonio Bandeira, a atriz transforma a história em algo verossímil em suas devidas proporções.
A trama se passa em Cuba, a ambientação que dá o aval para que a história torne-se mais turbulenta, que a paixão vivida pelo casal central seja violenta, repleto desse frisson amoroso que possuem não só os espanhóis como diversos países da língua (ainda que no filme se fale em inglês).
O sumido Antonio Bandeiras é Antonio Vargas, um rico comerciante de café que resolve se casar com uma moça que conhece apenas por cartas. Logo após a chegada de sua futura esposa, descobre que ela é uma impostora e, além do embate carnal que explica o título, fica obcecado e apaixonado pela moça de qualquer maneira.
Ainda que, como dito, a história seja repleta de uma veia melodramática, e isso tem que ser entendido para não achar a trama piegas, sua história flui bem. A dupla central de atores possui bastante carisma o que resulta em uma produção interessante, ainda que bastante ingênua e simples.
A produção é uma regravação de Sereia do Mississipi, filme de Truffaut com Catherine Deneuve. Embora ainda não tenha visto tal filme, é de se imaginar pelo diretor e pela atriz principal que é superior a esse.
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