domingo, 17 de agosto de 2008

Experimentação

Não gosto do título que eu mesmo criei, devo confessar. Mas últimamente a palavra que pode definir melhor meus textos é a palavra experimentação. Estou procurando inserir novos elementos, a cultura literária que leio, os autores que me influenciaram e vejo que isso tem dado bons textos e me deixado satisfeito com aquilo que produzo.

Percebo que, aos poucos, estou inserindo a narrativa bela e grotesca do gênero policial que tanto gosto e acho tão rico de significados. A linguagem direta que usa a metáfora como um jogo direto de significados.

Tenho permeado também os cenários marginais, as personagens de alguma forma alejadas pela vida. Seja um filho que teve sua vida maltrada por um pai que morreu pelos negócios, um homem que não sabe mostrar seu amor ou personificado em uma personagem que, se virar ficção, tem tudo para ser uma boa personagem.

Com isso sinto-me feliz por dizer que sim, voltei a ter prazer em escrever linhas de ficção, de me divertir escrevendo histórias estranhas, profundas. Entrando em breves lacunas de sentimentos de minhas personagens, vivendo em curtos períodos aquelas vidas criadas por mim mas que já não mais me pertecem.

Ao poucos consigo de novo me nivelar, trazendo de novo a tona meu lado mais turbulento, meu eu criativo louco, lúcido e esquizofrênico. Então, escrevamos.

Bauru, Domingo, 17 de Agosto de 2008.

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