Ignorance Is Bliss (06x09)
Data de exibição: 23/11/09
O Que Dr. House Diria?
"Embora eu deva deixar claro que por duas pratas você só leva a parte superior e por cima das roupas."
"Desculpa incomodá-lo. Pacientes morrendo podem ser imprudentes."
"Todos os órgãos se parecem. Vermelhos e moles."
ATENÇÃO: PARA MELHOR ANÁLISE DO EPISÓDIO, ALGUMAS PARTES DO ENREDO SERÃO CONTADAS DURANTE O TEXTO (OS CONHECIDOS SPOILERS). PORTANTO PARA SUA SEGURANÇA, SE NÃO QUISER SABER NADA A RESPEITO, PARE DE LER O TEXTO AGORA. MAS RETORNE APÓS TER ASSISTIDO O EPISÓDIO, POR FAVOR.
Após um episódio repleto de bons argumentos, balanceando um caso interessante e o desenvolvimento das personagens, o nono episódio da sexta temporada, Ignorance Is Bliss, ironicamente, parece ignorar o bom equilíbrio anterior e, novamente, apresenta um episódio abaixo da média sempre alta da série.
Embora muitos possam dizer que não se assista House M.D. pelos casos, eles eram notadamente atenção central nos episódios. Fato que comprova meu argumento é que, antigamente, lembramos de episódios pelos casos. Como o caso da menina que era um menino, da garota frágil que fugiu de casa e voltou com um carrapato ou ainda da autópsia realizada em uma pessoa viva na segunda temporada.
Hoje, mais lembramos dos episódios pelas histórias individuais de sua personagem, o que demonstra que ou o foco da série foi mudado, ou seus roteiristas estão passando por uma fase experimental nesse ano, ano que reajusta muitos argumentos da série, e ainda não encontraram o contraste certo para trabalhar.
De certa maneira, a profusão de mudanças que move a sexta temporada é catalisadora disso. Um quarto dessa temporada se passou sem que nem mesmo a equipe de House esteja estável. Assim, a cada episódio, seus roteiristas precisam elaborar saídas e ganchos para reunir todas essas personagens sem que exista inadequação entre a histórias delas.
Esse episódio marca-se como o primeiro sem a Dr. Cameron no Hospital. Ainda que seu nome conste na abertura inicial que nunca mudou desde a primeira temporada, não é possível afirmar, ainda, se ela volta a série. Pois, ao contrário de muitos, evito spoilers.
A dinâmica entre a equipe divide-se entre uma dupla antiga e uma mais nova, ainda que Foreman já tenha trabalhado com ambas. A inclusão de Thirteen e Taub na equipe, como comprovado no episódio passado, tende a dar dinamicidade as cenas.
Pela primeira vez fui capaz de observar que Taub é um dos únicos personagens que sempre enxerga o jogo de House e ainda alerta seus companheiros. É explícito que sua volta para o trabalho na equipe está centrada em sua vontade de também vencer desafios e, vez ou outra, compreender de fato o que a enigmática vontade de Gregory deseja de fato.
Tratando-se do médico central da série, sua história ocorre, nesse episódio, mais paralelamente ao caso do que nunca. Centrado em seu vislumbre amoroso, House racionaliza as diversas maneiras de tentar destruir a relação de Cuddy com Lucas. Porém, o conhecimento que a doutora tem do médico é tanto que até mesmo suas trapaças mais baixas já são previstas.
Boa parte do público provavelmente deseja que as personagens fiquem juntas. Porém, como se tem visto até então, Gregory teria de comprovar a Cuddy que se tornou outro homem. Transformando suas trapaças em algo que não ajuda em nada.
Talvez o único ponto em comum entre House e o caso visto no episódio seja a referência com a ignorância. Seu paciente gênio opta por se dopar de xarope para perder a inteligência para ficar ao lado de quem se ama. E o próprio Gregory precisaria mudar seu estilo, talvez atado a sua genialidade, para conquistar derradeiramente Cuddy.
Portanto, qual seria a maior benção. A inteligência e seu espaço vazio ou a mudança e a conquista de alguém? Enquanto Cuddy foge de House, aparentemente ele tenta ser civilizado. Se isso é mais um passo de sua tática ou sua rendição, só os próximos episódios apontarão. Será que alguém apaixonado há muito tempo por outra pessoa poderia desistir assim tão fácil?
O próximo episódio da série, Wilson, deve ser centrado no oncologista. O que é sempre bem vindo, já que sua personagem é uma das melhores em toda série e ainda ganhou pouco destaque esse ano.
Embora muitos possam dizer que não se assista House M.D. pelos casos, eles eram notadamente atenção central nos episódios. Fato que comprova meu argumento é que, antigamente, lembramos de episódios pelos casos. Como o caso da menina que era um menino, da garota frágil que fugiu de casa e voltou com um carrapato ou ainda da autópsia realizada em uma pessoa viva na segunda temporada.
Hoje, mais lembramos dos episódios pelas histórias individuais de sua personagem, o que demonstra que ou o foco da série foi mudado, ou seus roteiristas estão passando por uma fase experimental nesse ano, ano que reajusta muitos argumentos da série, e ainda não encontraram o contraste certo para trabalhar.
De certa maneira, a profusão de mudanças que move a sexta temporada é catalisadora disso. Um quarto dessa temporada se passou sem que nem mesmo a equipe de House esteja estável. Assim, a cada episódio, seus roteiristas precisam elaborar saídas e ganchos para reunir todas essas personagens sem que exista inadequação entre a histórias delas.
Esse episódio marca-se como o primeiro sem a Dr. Cameron no Hospital. Ainda que seu nome conste na abertura inicial que nunca mudou desde a primeira temporada, não é possível afirmar, ainda, se ela volta a série. Pois, ao contrário de muitos, evito spoilers.
A dinâmica entre a equipe divide-se entre uma dupla antiga e uma mais nova, ainda que Foreman já tenha trabalhado com ambas. A inclusão de Thirteen e Taub na equipe, como comprovado no episódio passado, tende a dar dinamicidade as cenas.
Pela primeira vez fui capaz de observar que Taub é um dos únicos personagens que sempre enxerga o jogo de House e ainda alerta seus companheiros. É explícito que sua volta para o trabalho na equipe está centrada em sua vontade de também vencer desafios e, vez ou outra, compreender de fato o que a enigmática vontade de Gregory deseja de fato.
Tratando-se do médico central da série, sua história ocorre, nesse episódio, mais paralelamente ao caso do que nunca. Centrado em seu vislumbre amoroso, House racionaliza as diversas maneiras de tentar destruir a relação de Cuddy com Lucas. Porém, o conhecimento que a doutora tem do médico é tanto que até mesmo suas trapaças mais baixas já são previstas.
Boa parte do público provavelmente deseja que as personagens fiquem juntas. Porém, como se tem visto até então, Gregory teria de comprovar a Cuddy que se tornou outro homem. Transformando suas trapaças em algo que não ajuda em nada.
Talvez o único ponto em comum entre House e o caso visto no episódio seja a referência com a ignorância. Seu paciente gênio opta por se dopar de xarope para perder a inteligência para ficar ao lado de quem se ama. E o próprio Gregory precisaria mudar seu estilo, talvez atado a sua genialidade, para conquistar derradeiramente Cuddy.
Portanto, qual seria a maior benção. A inteligência e seu espaço vazio ou a mudança e a conquista de alguém? Enquanto Cuddy foge de House, aparentemente ele tenta ser civilizado. Se isso é mais um passo de sua tática ou sua rendição, só os próximos episódios apontarão. Será que alguém apaixonado há muito tempo por outra pessoa poderia desistir assim tão fácil?
O próximo episódio da série, Wilson, deve ser centrado no oncologista. O que é sempre bem vindo, já que sua personagem é uma das melhores em toda série e ainda ganhou pouco destaque esse ano.
Eu achei que a fato da Cuddy ter mandado o House pra casa da irmã dela que tava viajando e ter se sentido culpada depois foi uma prova de que ela ainda gosta dele. E a distância, maior do que o normal, que o House tem do caso é por cuasa dessas tentativas de seduzir a Cuddy.
ResponderExcluirEnfim, não achei de todo ruim, mas tem várias falhas, como você citou.
Concordo com você de cima!!
ResponderExcluirPrimeira vez que eu deixo um comentário, só queria falar que esse site é show, sempre tem os episódios legendados e as resenhas.
Continue assim!!