As produções da série Harry Potter são feitas em ritmo desenfreado. Sempre com a intenção de acompanhar os melhores finais de semana para estréia e, também, para que seus atores não envelheçam tanto, até a conclusão das filmagens do último livro.
Desde 2001 que as adaptações dos livros de sucesso da escritora J. K. Rowling aparece nas telas de cinema e, até hoje, nenhuma produção conseguiu passar para a tela a fluência da narrativa de Rowling.
Aos fãs mais fervorosos da saga Harry Potter, não são necessários foices e tomates para me agredirem ao ler essa Preliminar. Mas, além de fãs dos livros do bruxo, como cinéfilo, é meu dever confirmar que as adaptação não são tão empolgantes quanto os livros. Deixando-nos uma dúvida cruel. Conseguirá a sexta adaptação, finalmente, ser a melhor de todas?
Para não existir nenhuma dúvida em relação aos filmes anteriores, o blog O Que Dr. House Diria lança na semana que vem uma nova coluna cinematográfica chamada Panorama, anunciada há certos meses. A coluna abordará uma seqüência de filmes, sejam eles de uma série específica, como Harry Potter, ou diversos filmes de um ator, traçando dessa maneira um panorama sobre seu trabalho. Vale ressaltar que o diferencial dessa coluna é que todos os filmes são assistidos em seqüência, sem nenhum filme nos meios, para que a análise de cada produção seja feita com maior cuidado possível.
Portanto, semana que vem, além da crítica sobre a estréia de Harry Potter e o Enigma do Príncipe, todos os outros filmes, visto em seqüência antes da estréia do sexto, serão também analisados.
Nesta sexta produção, David Yates está de volta à cadeira de diretor, após conduzir o quinto filme, Harry Potter e a Ordem de Fênix. A grande vantagem em relação ao filme anterior refere-se ao conteúdo narrativo de ambos os livros. Enquanto o quinto era repleto de por menores que precisaram ser cortados da trama, o sexto livro apresenta uma narrativa mais lenta, com poucos acontecimentos. O que transpostos para o filme pode transforma-lo na produção mais bem conduzida, abordando todas as sutilezas da trama.
Tempo para isso é o que não falta. São, como é de costume, duas horas e meia de projeção. Se o roteiro foi seguido a risca com o livro, sem tramas paralelas novas, criadas apenas para o cinema, sem acelerar nenhum momento, a chance para que esse filme torne-se o melhor de todos é bastante alta.
Some isso ao fato de que Yates, que já dirigiu uma das produções e está rodando a última, possui intimidade não só com o mundo da série, mas com a equipe de produção e atores. O que pode gerar na nova produção um frescor, deixando-a melhor que a anterior.
O frenesi em torno da volta do bruxo as telas é bastante grande, como sempre a cada filme. Resta saber se dessa vez a produção agradará a todos. Sem que no final a sensação de poderia ser melhor estivesse estampada no rosto.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe estréia dia 15 de Julho e O Que Dr. House Diria? estará lá para conferir. A crítica do filme, bem como de todos os outros na coluna Panorama estará disponível no site em 20 de Julho.
Preliminar, toda segunda quarta feira do mês. Em agosto, dia 12, com o filme Brüno, a nova comédia do rídiculo - e engraçado - Sacha Baron Cohen.
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