Diretor: Philip G. Atwell
Elenco: Jason Statham, Jet Li.
Quando dois dos poucos astros de ação atuais são as estrelas de um filme a expectativa se duplica. Não será a trama que conduzirá o público a assistir a produção, mas a possibilidade de que, mais cedo ou mais tarde, as personagens travaram uma luta de proporções épicas cujas leis da gravidade e da resistência serão desafiadas.
A formula de um filme no estilo não poderia ser mais evidente: um fiapo de história – normalmente o desejo de vingança – que move uma personagem a percorrer metade do mundo – ou matar metade dele – para alcançar seu objetivo.
A intenção de apresentar uma trama mais complexa em Rogue – O Assassino acaba por estragar seu desenvolvimento. Aparentemente, o enredo é igual a todos os outros. Crowford (Jason Statham) deseja descobrir quem é Rogue (Jet Li), o assassino misterioso que matou seu parceiro do FBI. Porém, diluída em uma história entre gangues japonesas rivais a trama nem flui em sua narrativa e muito menos apresenta cenas de ação convenientes ao estilo.
Parece estranho quando atores conhecidos pelas cenas de ação, especificamente as de luta física, deixam de lado seu maior talento e se vêem presos a, no máximo, embate com armas de fogo. Em uma trama cuja exigência quase obrigatória é um embate esperado, é anticlimático que não possua nenhuma e a história não seja, também, nenhum primor.
A narrativa que intenta maior complexidade nunca alcança objetivo nenhum. Seu desenlace, na falta de ação, busca uma reviravolta que tem uma breve parcela de surpresa mas que parece, na verdade, rir da cara do expectador que, certamente, ao desejar assistir esse filme esperava uma batalha que foi desperdiçada e ficará para eventuais outros encontros dos astros.
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