Não me lembro quantas vezes já escrevi sobre o começo. A idéia do novo para compor, a metáfora de um caderno em branco a espera de um escritor para preenchê-lo. Apenas sei que de tantas vezes que o fiz, estou cansado. Não só dessa metáfora boba, mas cansado como um todo.
Escolher o natal para reabrir esse espaço não foi aleatório. O natal possui o fecho do ano, após ele temos apenas uma semana de contagem regressiva para o ano seguinte. Uma semana para os mais bobos fazerem listas de resoluções.
Eu queria escrever algumas palavras sobre o natal, mas antes quis deixar um marco. Sem a idéia metafórica do novo, longe disso. Apenas um marco didático para apontar que aqui, nessa data, foi quando fiz desse espaço minha oficina.
Tenho, nesse ano que passou, muito que refletir e concluir. E muito desse impacto se converteu na minha prosa que, embora seja patético partir de mim uma definição, está mais concisa, sem o viés romântico de outrora.
Produzir por quase um ano um inédito por semana deixou-me cansado. Até mesmo de produzir palavras, refletir sobre idéias, esboçando contos. Sinto apenas a vontade natural de escrever sem a necessidade de produzir reviravoltas ou frases de efeito. Porém, isso traz a tona uma idéia assustadora: a exposição de meus pensamentos, sem personagens ou eu - líricos.
Às vezes, ao ler minha produção literária, tenho a impressão de que tudo que fiz até hoje não passou de uma idéia abstrata. Um conceito vago que imagino ser literatura sem fazê-la de fato. Apenas tecendo palavras sem saber contar histórias.
Talvez seja o cansaço do ano velho que chega até meus ombros ou a afirmação de que estou farto até mesmo de poesia.
Aqui, por apenas uma idéia didática, abro minha oficina. Marcando os contos, poemas, crônicas, e guardando-as em suas devidas pastas, para não confundir os eventuais leitores.
Mas saibam desde o início que estou cansado. Nada mais.
Escolher o natal para reabrir esse espaço não foi aleatório. O natal possui o fecho do ano, após ele temos apenas uma semana de contagem regressiva para o ano seguinte. Uma semana para os mais bobos fazerem listas de resoluções.
Eu queria escrever algumas palavras sobre o natal, mas antes quis deixar um marco. Sem a idéia metafórica do novo, longe disso. Apenas um marco didático para apontar que aqui, nessa data, foi quando fiz desse espaço minha oficina.
Tenho, nesse ano que passou, muito que refletir e concluir. E muito desse impacto se converteu na minha prosa que, embora seja patético partir de mim uma definição, está mais concisa, sem o viés romântico de outrora.
Produzir por quase um ano um inédito por semana deixou-me cansado. Até mesmo de produzir palavras, refletir sobre idéias, esboçando contos. Sinto apenas a vontade natural de escrever sem a necessidade de produzir reviravoltas ou frases de efeito. Porém, isso traz a tona uma idéia assustadora: a exposição de meus pensamentos, sem personagens ou eu - líricos.
Às vezes, ao ler minha produção literária, tenho a impressão de que tudo que fiz até hoje não passou de uma idéia abstrata. Um conceito vago que imagino ser literatura sem fazê-la de fato. Apenas tecendo palavras sem saber contar histórias.
Talvez seja o cansaço do ano velho que chega até meus ombros ou a afirmação de que estou farto até mesmo de poesia.
Aqui, por apenas uma idéia didática, abro minha oficina. Marcando os contos, poemas, crônicas, e guardando-as em suas devidas pastas, para não confundir os eventuais leitores.
Mas saibam desde o início que estou cansado. Nada mais.
Bauru, Terça - Feira, 25 de Dezembro de 2007.
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