quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Dexter, Terceira Temporada
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
11-11-11
11-11-11 é o filme da vez, evidentemente realizado as pressas, com o intuito de aproveitar a data de um suposto extermínio. Apresentando com muito oportunismo e pouco conteúdo uma história de terror dirigida e roteirizada pelo diretor de Jogos Mortais 2, 3 e 4.
domingo, 13 de novembro de 2011
Pearl Jam, PJ20, 04 de Novembro, Morumbi - São Paulo
01 – Go
02 – Do The Evolution
03 – Severed Hand
04 – Hail Hail
05 – Got Some
06 – Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town
07 – Given To Fly
08 – Gonna See My Friend
09 – Wishlist
10 – Amongst Waves
11 – Setting Forth (Eddie Vedder)
12 – Not For You
13 – Modern Girl
14 – Even Flow
15 – Unthougt Unknown
16 – The Fixer
17 – Once
18 – Black
(Bis)
19 – Just Breathe
20 – Inside Job
21 – State Of Love And Trust
22 – Olé
23 – Why Go
24 – Jeremy
Bis)
25 – Last Kiss (Cover de Wayne Cochran)
26 – Better Man
27 – Spin the Black Circle
28 – Alive
29 – Baba O’Riley (Cover do The Who)
30 – Yellow Ledbetter
sábado, 12 de novembro de 2011
Alta Fidelidade: João Gilberto Está Triste
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Breaking Bad, Primeira Temporada
Exibida nos Estados Unidos pelo canal AMC, o mesmo de Mad Men, com produção de Vince Gilligan, responsável pelas últimas temporadas de Arquivo – X, Breaking Bad parte de uma premissa simples. Um homem que, com a iminente morte pelo câncer, decide romper com o conceito correto em que viveu sua vida até então.
A previsão de deixar sua família sem sustento no futuro o faz convidar um ex-aluno, Jesse Pinkman, a produzirem metanfetamina de qualidade, visando lucro capaz de gerar boa renda futura. Profissional em química, torna-se fácil para Walter produzir a melhor droga do local. Com inteligência operacional observa as ações com visão de mercado. Analisa margem de lucros, despesas, desejoso em transformar sua droga na mais consumida da cidade.
Coube a Bryan Cranston o papel principal da série. Se em Malcolm In The Midlle, como pai da personagem central, demonstrava seu talento cômico, em Breaking Bad vem à tona sua veia dramática. Apresentando um Mr. White carismático e bem equilibrado entre o homem comum e aquele que chega ao limite do vazio existencial.
No decorrer da temporada, Walter se despe dos conceitos que defendia outra se transformando em um homem mais impositor. A relação da personagem com o público é ainda mais próxima quando compreende-se que seus feitos prezam algo maior.
Walter é, sem dúvida, um anti-herói. Seguindo a linhagem atual das narrativas seriadas que encontram em personagens de moral dúbia um elemento cativador do público como o Dr. Gregory House, o assassino Dexter Morgan ou a enfermeira Jackie Peyton. Refletindo nos expectadores a idéia da transgressão.
A primeira temporada da série teve apenas sete episódios devido à greve de roteiristas em 2007. Dessa maneira, possui um final cuja trama se encerra, em definitivo, no ano seguinte, no segundo episódio da temporada, intitulado Grilled.
Tanto a primeira temporada, como a segunda, estão disponíveis em DVDs no país. Com previsão de se encerrar no próximo ano, Breaking Bad tem tudo para ser a série atual cuja qualidade total esteja perto da excelência.
domingo, 30 de outubro de 2011
Os Paralamas do Sucesso, Brasil Afora, 27 de Outubro, São Carlos - São Paulo
02 - Dos Margueritas
03 - Óculos
04 - Ela Disse Adeus
05 - O Beco
06 - Cuide Bem do Seu Amor
07 - Tendo a Lua
08 - Bora Bora
09 - Perplexo
10 - Melô do Marinheiro
11 - Você / Gostava Tanto de Você
12 - A Lhe Esperar
13 - O Calibre
14 - Meu Erro
15 - Lanterna dos Afogados
16 - Caleidoscópio
17 - Uns Dias
18 - La Bella Luna
19 - A Novidade
20 - Loirinha Bombril
21 - Alagados
22 - Uma Brasileira
(bis)
23 - Sonífera Ilha
24 - Ska
25 - Vital e Sua Moto
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Eric Clapton, Eric Clapton World Tour, 12 de Outubro, Morumbi - São Paulo
1- Key To The Highway
No último dia 12 de Outubro, Gary Clark Jr. Recebeu o privilégio de abrir para Eric Clapton no estádio do Morumbi em São Paulo. Torci o nariz logo de cara. Paguei para ouvir o Clapton, não para ouvir esse tal de sei-lá-eu-quem-Clark. Me enforquei na própria língua. Com acordes poderosos e um R&B que faz tempo que não se ouvia, o jovem Clark Jr. Arrebatou aplausos eufóricos de toda a platéia, que como eu ficou impressionadíssima com a habilidade do rapaz.
Trinta minutos depois, Eric Clapton entrou no palco. Cinco minutos depois, Gary Clark Jr. tornou-se pequeno.
É difícil descrever com objetividade o show de Eric Clapton em São Paulo, apresentação que encerrou sua passagem pelo Brasil em 2011. Pontualidade foi só a primeira característica do show exemplar: Mr. Clapton entrou no palco às nove em ponto, para um espetáculo de quase duas horas. A entrada já deu o tom da noite, com Key to the Highway de Charles Segar, o primeiro de vários covers primorosos do blues.
Os clássicos continuaram com Tell the Truth (do Derek and the Dominos), esquentando os reatores para Hoochie-Coochie Man, do mestre Muddy Waters, o inventor da eletricidade. Feitas as primeiras homenagens, Clapton adentrou seu próprio repertório com Old Love, em uma versão maravilhosamente repleta de solos inacreditáveis, uma verdadeira aula de virtuosismo e uma demonstração única daquele “mojo” indefinível que constitui o verdadeiro bluesman. Mais dois covers, agora de Johnny Moore e Jimmy Cox, respectivamente com Drifting Blues e Nobody Knows You When You’re Down and Out. A essa altura do show, posso dizer que meus conceitos de guitarra no blues já estavam sendo reformulados. Claro, ouvi Eric Clapton desde a adolescência, mas o efeito catarse transmitido pela apresentação ao vivo é algo que vai além do limite do playback e separa grandes instrumentistas de verdadeiros demônios do blues como Eric Clapton.
A noite continuou com Lay Down Sally, música mais animada que fez todo mundo cantar no refrão. Para mim, no entanto, a surpresa mais agradável da noite foi a versão acústica e ainda mais lenta de Layla, um dos maiores clássicos do mestre Clapton, seguida por Badge e pela balada Wonderful Tonight.
A reta final ficou por conta de Before You Accuse Me, do inesquecível Bo Didley, Little Queen of Spades de Robert Johnson e é claro, Eric Clapton não sairia vivo do Morumbi se não fechasse com o estádio inteiro em uníssono gritando a plenos pulmões o refrão de Cocaine.
O bis foi curto, talvez minha única crítica honesta ao show. Podia ter colocado mais duas músicas depois de tocar Crossroads, também de Robert Johnson. Mesmo assim foi muito bom, e nessa saideira com o blues da encruzilhada, Gary Clark Jr. Voltou ao palco para tocar com Slowhanded Clapton. Na totalidade, o show foi um dos pontos altos da cena brasileira de shows internacionais em 2011, e deixou muitas lembranças muito boas.
sábado, 13 de agosto de 2011
Alta Fidelidade: 24 Horas e o ápice da ação
sábado, 6 de agosto de 2011
Alta Fidelidade: A Supremacia dos Seriados
Não é necessário procurar com minúcias para notar que cinema e séries orientam-se, atualmente, em movimentos distintos. Ainda que possuam intersecções, encontram-se em um percurso diferente nos últimos dez anos.
Por trás do glamour cinematográfico, característica primordial que nos vem a mente ao pensarmos no cinema americano, há uma indústria da sétima arte. Que, com urgência, precisa de polimento e reforma nas engrenagens.
Apontar a pirataria e a expansão da internet como motivo de queda no faturamento de ingressos, recepção média do público, é um artifício fácil. A situação é mais intrincada ao analisar o interior de sua construção arcaica, descobrindo quais as conseqüências que levaram a este momento, considerado decadente.
A indústria não foi capaz de trabalhar com as formúlas que estabeleceu. Na incerteza, atores de grande porte perderam espaço para outros menores e com baixo talento, migrando de produções gigantescas do cinema-pipoca para obras menores. Quando não mudaram de carreira, tornando-se produtores, diretores e encontrando nas séries de televisão, espaço sem tanta força, um fôlego e recomeço.
O escopo para realização de uma obra seriada é infinitamente mais amplo que a produção cinematográfica. O custo é mais econômico, sendo possível fazer dois episódios, ou mais, com a verba de um filme. Apresentando-se uma vez por semana tem um termômetro mais certeiro. Se perde audiência, é cancelada. Se o público sente-se incomodado com alguma situação, ela é revertida em poucos episódios e mantém a audiência.
Em média, a cada temporada, há uma longa história diluída em aproximadamente 20 partes. Sendo possível trabalhar e construir melhor tramas e personagens. Espaço que permitiu que atores talentosos mas não tão conhecidos do público, mostrassem a potência de seu trabalho.
De maneira discreta, produtores começaram a apostar e investir em seriados. Primordialmente pelo potencial de seu enredo, não regidos por uma lei presente no cinema: um ator famoso é resultado de um filme bom e com bilheteria.
Um movimento que parecia arriscado anos atrás, desenvolver uma idéia apenas pela força de sua história, tornou-se um seguro caminho. Comprovando que mesmo que o público deseje ver seus atores preferidos em tela, um bom enredo é bem recebido.
Canais abertos e pagos da televisão americana começaram a produzir, anualmente, diversas séries que visavam conquistar o público mantendo a qualidade.
Por um lado, a indústria da sétima arte apresentava-se morna, sem muitos filmes excelentes nos anos que passavam. Espaço que fez parte do público voltar seus olhos para a televisão, fazendo com que um campo tão desolado na década de noventa, caísse no gosto do público.
Hoje somam-se dez anos de um caminho novo na produção de seriados americanos que supera por quantidade e qualidade o cinema. Recordes de audiência que comoveram multidões, ganharam fãs que deram início ao movimento serimaníaco que, em escala global, acompanham as temporadas semanalmente, em sincronia com os americanos.
A indústria seriada cresceu gigantescamente nos últimos anos. Desenvolveu, com precisão, começo, meio e fim de diversas histórias que não só envolveram o público como tornam-se um marco contemporâneo.
A totalidade de produções, nos últimos dez anos, é abrangente. Assim, foi necessário selecionar três grandes séries que serão analisadas individualmente. Escolhidas por, desde já, se tornarem referência, muita vezes inédita em seu lançamento.
24 Horas tornou-se pioneira do conceito de ação real, provando que a supremacia da ação não só pertence ao cinema. Lost fez o mundo parar a cada episódio com sua intrincada teoria conspiratória. E House M.D. que trouxe a tona a empatia do público, identificado no pesado anti-heroi, aquebrantado, mas brilhante.
Três histórias distintas que simbolizam parte do melhor que se produziu desde a retomada, em qualidade e também audiência. Conquistando espaço nas séries cativas do público.
Apresentação
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Battlestar Galáctica, Terceira Temporada
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
A Semana em Filmes (26 a 31 de Dezembro de 2010)
Street Fighter - A Última Batalha (Street Fighter)
Dir. Steven E. de Souza
Furia de Titãs (Clash of the Titans)
Dir. Louis Leterrier