Dir. Ben Stiller
Bem Stiller é um cara muito bacana. Normalmente ator de um papel só, o do fracassado que nada conseguiu na vida, sempre realiza filmes de comédia que, mesmo não tão bons, conseguem gerir boas risadas.
Paralelamente a isso, Stiller tem uma carreira de diretor que, dizem, começou promissoramente e vem se deteriorando com filmes estranhos, em que uma certa incompreensão surgiu – Lembram-se de Zoolander? Uma boa idéia um tanto quanto equivocada. Trovão Tropical é a resposta de Stiller a esses que falam mal de sua carreira de diretor e também um alívio a seus últimos e fracos filmes.
O melhor de Stiller está presente. O filme abre com trailer falsos, hilários. As personagens bizarras e um Robert Downey Jr interpretando um australiano tão perfeccionista que para entrar em seu personagem, um soldado negro, sofreu uma cirurgia de pigmentação na pele. Todos esses elementos a serviço da diversão.
Mas, apesar da boa intenção, o filme comete alguns excessos. Assim como outros comediantes, como Adam Sandler e Jim Carey, Stiller, se não controlado, exagera em alguns pontos. E são nesses exatos pontos que a produção fracassa.um ótimo filme porque oscila em cenas inexpressivas que poderiam, muito bem, não existir.
Apesar de tudo, a proposta é, de fato, inovadora. A sátira sobre a guerra funciona a maioria do tempo e quem assistiu ao menos aos mais conhecidos filmes de ação, reconheceram algumas cenas satirizadas. Sem contar Tom Cruise, em cena por poucos minutos, mas ridiculamente caracterizado como um mega empresário gorducho e peludo.
Paralelamente a isso, Stiller tem uma carreira de diretor que, dizem, começou promissoramente e vem se deteriorando com filmes estranhos, em que uma certa incompreensão surgiu – Lembram-se de Zoolander? Uma boa idéia um tanto quanto equivocada. Trovão Tropical é a resposta de Stiller a esses que falam mal de sua carreira de diretor e também um alívio a seus últimos e fracos filmes.
O melhor de Stiller está presente. O filme abre com trailer falsos, hilários. As personagens bizarras e um Robert Downey Jr interpretando um australiano tão perfeccionista que para entrar em seu personagem, um soldado negro, sofreu uma cirurgia de pigmentação na pele. Todos esses elementos a serviço da diversão.
Mas, apesar da boa intenção, o filme comete alguns excessos. Assim como outros comediantes, como Adam Sandler e Jim Carey, Stiller, se não controlado, exagera em alguns pontos. E são nesses exatos pontos que a produção fracassa.um ótimo filme porque oscila em cenas inexpressivas que poderiam, muito bem, não existir.
Apesar de tudo, a proposta é, de fato, inovadora. A sátira sobre a guerra funciona a maioria do tempo e quem assistiu ao menos aos mais conhecidos filmes de ação, reconheceram algumas cenas satirizadas. Sem contar Tom Cruise, em cena por poucos minutos, mas ridiculamente caracterizado como um mega empresário gorducho e peludo.
Akira (Akira)
Dir. Katsuhiro Ôtomo
Vinte e um anos após a produção desta animação não a envelheceram de maneira alguma. Com a restauração feita com cuidado por especialistas, o desenho está mais belo e perfeito do que nunca. E a produtora Focus Filmes merece também seus parabéns por ter tido o mesmo cuidado em lançar a edição brasileira.
A edição foi lançada originalmente em uma caixa de metal com camiseta, dois cards e um pôster, mas já está esgotada. Atualmente existem duas versões no mercado: a simples, contendo o filme em widescreen, restaurado digitalmente e a dupla com o filme restaurado e uma versão full sem nenhuma limpeza (comparando-se os dois percebe-se a qualidade da restauração).
Considerado – com razão – um marco na animação, não é só sua produção gráfica que merece destaque. A trama intrincada sobre um futuro apocalíptico, após a terceira guerra mundial, nos apresenta uma Tóquio reconstruída pós guerra mas decadente de violência e subversão. Situados nessa escória estão um grupo de motoqueiro liderado por Kaneda, que terá um amigo, Tetsuo, envolvido em um projeto governamental chamado Akira.
Dizer mais do que poucas linhas sobre a trama é revelar fatos desnecessários e que perderiam o impacto na hora de assistir a produção.
A animação não só tem um visual muito rico, como diversas vezes é repleta de detalhes e cenas surreais terríveis. Chegando a ser melhor do que algumas animações produzidas hoje, vinte anos depois.
Alguns boatos infelizes estão no ar dizendo que uma adaptação em live action está a caminho, inclusive que Leonardo Di Caprio faria um dos papéis. Porém, essa nota foi desmentida dizendo que o interesse do ator era apenas em produzir o longa. Particularmente, uma trama tão rica como Akira se for adaptada deve ser feita com o máximo de cuidado e, honestamente, produzida no Japão e falada em sua língua de origem. Não seria uma boa hora para os produtores americanos investirem para produzir o filme em parceria com o Japão?
A edição foi lançada originalmente em uma caixa de metal com camiseta, dois cards e um pôster, mas já está esgotada. Atualmente existem duas versões no mercado: a simples, contendo o filme em widescreen, restaurado digitalmente e a dupla com o filme restaurado e uma versão full sem nenhuma limpeza (comparando-se os dois percebe-se a qualidade da restauração).
Considerado – com razão – um marco na animação, não é só sua produção gráfica que merece destaque. A trama intrincada sobre um futuro apocalíptico, após a terceira guerra mundial, nos apresenta uma Tóquio reconstruída pós guerra mas decadente de violência e subversão. Situados nessa escória estão um grupo de motoqueiro liderado por Kaneda, que terá um amigo, Tetsuo, envolvido em um projeto governamental chamado Akira.
Dizer mais do que poucas linhas sobre a trama é revelar fatos desnecessários e que perderiam o impacto na hora de assistir a produção.
A animação não só tem um visual muito rico, como diversas vezes é repleta de detalhes e cenas surreais terríveis. Chegando a ser melhor do que algumas animações produzidas hoje, vinte anos depois.
Alguns boatos infelizes estão no ar dizendo que uma adaptação em live action está a caminho, inclusive que Leonardo Di Caprio faria um dos papéis. Porém, essa nota foi desmentida dizendo que o interesse do ator era apenas em produzir o longa. Particularmente, uma trama tão rica como Akira se for adaptada deve ser feita com o máximo de cuidado e, honestamente, produzida no Japão e falada em sua língua de origem. Não seria uma boa hora para os produtores americanos investirem para produzir o filme em parceria com o Japão?
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