(Harry Potter and the Half-Blood Prince, 2008)
Diretor: David Yates
Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Julie Walters, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Bonnie Wright, Jessie Cave, Tom Felton, Jim Broadbent, Maggie Smith, Michael Gambon, Evanna Lynch, Jamie Waylett.
No lançamento dessa produção, havia confirmação de que David Yates dirigiria até o final a saga de Harry Potter. Evidenciando que nenhum elemento, seja detalhe ou cenários, seriam alterados até o final derradeiro. Favorecendo a unidade criada desde a produção passada.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe demonstra a excelente química dos atores, produtores e diretores. Agora bem conectados em apresentar esta narrativa lenta, fluida como o livro. Com ação que se concentra com mais força no poderoso final.
É a produção da saga que mais desenvolveu detalhes com cuidados, sem cortes ou edições por causa da metragem. A adaptação que passa com mais completude uma genuína trama do bruxo, com nuances que J. K. Rowling produz nos livros agora visíveis na tela.
Os tempos sombrios vividos na trama fazem a fotografia desbotar-se. Com pouco espaço para diversão, as cenas alegres são bem realizadas como o momento de glória de Rony no Quadribol que mantem o riso da trama com seu jeito desajeitado e carregado do humor britânico.
O crescimento dos atores favoreceu suas personagens que também se tornaram mais maduras. Laços amorosos começam a se unir e o trio principal não fica de fora. Harry apaixonado pela caçula da família Wesley e a tensão amorosa de Rony e Hermione, no limite entre amor e ódio, aumentando ainda mais.
A narrativa mais lenta justifica a trama aventuresca e acelerada do quinto livro. Muita história é apresentada e esclarecida aqui, ganhando um toque de medo do porvir, culminando no ápice épico, em uma das cenas mais importantes no livro e na história geral do bruxo.
O destaque vindo de fora fica por conta de Jim Broadbent, excelente ator que está ótimo como Horácio Slughorn, antigo professor da casa e amigo íntimo do velho Dumbledore, interpretado com severidade por Gambon, devido a delicadeza e consequências do enredo.
O ponto máximo desta história encerra-se com dubiedade para o público. Lamentoso pelo drama exposto na tela, mas ansioso pela constatação de, finalmente, assistir uma trama excelente e condizente com os originais, aguardando o ato final, dividido em duas partes, encerrando de uma vez por toda a história de Harry Potter e seus amigos.
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