quarta-feira, 4 de julho de 2012

Independence Day

(Independence Day, 1996)
Diretor: Roland Emmerich
Atores: Will Smith, Jeff Goldblum, Bill Pullman.

Uma das grandes produções do cinema pipoca da década de noventa, Independence Day ainda é um dos melhores filme da carreira de Roland Emmerich, fanático pela destruição do mundo, e a produção que consolidou o sucesso de Will Smith.

Não há quem nunca tenha assistido a produção, não importando se no cinema ou nas sessões em canais abertos que, sempre que possível, sabem que a famosa história de uma invasão alienígena tem público garantido.

Como elemento fundamental da obra de Emmerich, a história tem diversos furos gritantes, mas a carga de entretenimento é alta, fazendo público passar incólume e entrar na história de uma força exterior que, sem muita explicação, deseja acabar com o planeta terra. Ao contrário de suas produções recentes que carregam na destruição total e ilimitada e trazem um fundo moralizante de preservação, caso de O Dia Depois de Amanhã e 2012, a ação da produção fecha em si mesma e é ininterrupta.

Como um bom roteiro pipoca, há espaço para desenvolver laços afetivos que serão primordiais para a emoção da trama, mas estão bem condicionados a ação do enredo e as duas personagens centrais. Will Smith, demonstrando competência para blockbusters desde o início e o eterno mosca Goldblum, um tanto afastado dos holofotes nos últimos anos, mas sem perder certo carisma.

Há diversas cenas que se tornaram icônicas para o cinema ao ponto de virarem referência. A destruição da Casa Branca, o primeiro ataque marciano que destrói um prédio de fanáticos a espera de pequenos homezinhos verdes e a incrível cena em que Smith, após derrubar uma nave alienígena, dá um sopapo no alien, reclamando que, se não fosse a invasão, estaria fazendo um churrasco em casa. Uma maneira irônica de rir do conceito da supremacia americana.

Idéias inverossímeis ou explicações simples demais não faltam na produção. Mas o foco estruturado na ação e os efeitos especiais equilibram a bobagem escrita por Emmerich e Dean Devlin. Transformando o filme em um ícone do gênero e sendo um clássico do cinema pipoca.


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