The Tyrant (06x04)
Data de exibição: 12/10/09
O Que Dr. House Diria?
ATENÇÃO: PARA MELHOR ANÁLISE DO EPISÓDIO, ALGUMAS PARTES DO ENREDO SERÃO CONTADAS DURANTE O TEXTO (OS CONHECIDOS SPOILERS). PORTANTO PARA SUA SEGURANÇA, SE NÃO QUISER SABER NADA A RESPEITO, PARE DE LER O TEXTO AGORA. MAS RETORNE APÓS TER ASSISTIDO O EPISÓDIO, POR FAVOR.
Depois de dois episódios cuja atenção era voltada para continuar a história de suas personagens principais, The Tyrant é um episódio menor, agindo como um ponto de ligação entre grandes eventos apontados anteriormente e futuras histórias que podem ser definitivas.
Episódios de ligação são naturais na cadência de uma temporada, e sempre equilibram-se entre uma atenção maior para a segunda história enquanto a linha temporal das personagem é pouco evoluída.
Por isso a escolha para um ditador tirano de um país africano é bem acertada. Traz polemica e carga dramática suficiente por si só e gera conflitos entre as crenças das personagens principais.
Ainda que extra-oficialmente, é o primeiro caso de Gregory House de volta ao Hospital Plainsboro. Seguindo as recomendações e descobertas feitas em terapia de que diagnosticar seria o melhor remédio para manter sua cabeça no lugar. Sem devaneios, nem Vicodin.
Foreman continua como chefe do departamento, agora vazio por sua ambição. O espaço é propicio para convidar Cameron e Chase a preencherem, temporariamente, as vagas. E um movimento muito bem vindo para aqueles que, desde a quarta temporada, aguardavam a reunião da antiga equipe.
Se estabilidade era o que Foreman esperava ao ser chefe, sua certeza se destrói com a volta antecidapada de House. Foreman sabe que perderá sua posição no departamento, como tem consciência que lutou uma batalha em vão. Porém, quem sabe a volta de Gregory não traga de volta sua audácia que está ausente há certo tempo. Justamente por tentar demonstrar um controle e certa genialidade que não tem.
Enquanto House continua demonstrando seu domínio de estar um passo a frente de sua equipe. Mesmo mudado, sua personalidade continua a mesma. Faz de Foreman seu objeto preferido de deboche, Cameron como seu objeto sexual e trata Chase com leve indiferença. O que rende uma das melhores cenas do episódio em que, dizendo respeitar a autoridade de Foreman, fica de boca fechada e, com mímicas, guia sua equipe para o possível diagnóstico. Uma bela cena cômica.
A mesma personalidade constante somada a sua apurada observação que gera a tensão com o vizinho que mora no andar de baixo. Tensão resolvida a sua maneira, estrondosa e exagerada, porém certeira. Apoiando-se em sua confiança, o médico apura as palavras do vizinho e não só resolve a dor de seu braço, como soma mais um para seu ego gigantesco de acertos.
No Hospital, a morte do ditador levanta dúvidas e é confirmada por Chase como proposital e ocasionada por ele. Eis no final do episódio de ligação o conflito importante que pode reperticutir. O nó, não só levanta dúvida quanto ao que realmente aconteceu de fato, como questiona a idoneidade dos médicos, que mesmo tratando a pior escória não podem escolher matar.
A seqüência imediata dessa ação será apresentada no próximo episódio. Portanto, tenho que deixar essa questão como inconclusiva para o próximo texto. A resposta para o fim abrupto é simples. Quero evitar fazer suposições do que aconteceu e, honestamente, se Chase, de fato, matou o ditador, essa ação rompe com certa linearidade de sua personagem, que sempre pareceu não se preocupar com a índole dos pacientes. O que despertaria duas questões: talvez há algo encoberto que descobriremos no próximo episódio, seja o que aconteceu de fato ou um ponto no passado de Chase culminando nesse assassinato que, como evidencia Foreman, não passará desapercebido.
Episódios de ligação são naturais na cadência de uma temporada, e sempre equilibram-se entre uma atenção maior para a segunda história enquanto a linha temporal das personagem é pouco evoluída.
Por isso a escolha para um ditador tirano de um país africano é bem acertada. Traz polemica e carga dramática suficiente por si só e gera conflitos entre as crenças das personagens principais.
Ainda que extra-oficialmente, é o primeiro caso de Gregory House de volta ao Hospital Plainsboro. Seguindo as recomendações e descobertas feitas em terapia de que diagnosticar seria o melhor remédio para manter sua cabeça no lugar. Sem devaneios, nem Vicodin.
Foreman continua como chefe do departamento, agora vazio por sua ambição. O espaço é propicio para convidar Cameron e Chase a preencherem, temporariamente, as vagas. E um movimento muito bem vindo para aqueles que, desde a quarta temporada, aguardavam a reunião da antiga equipe.
Se estabilidade era o que Foreman esperava ao ser chefe, sua certeza se destrói com a volta antecidapada de House. Foreman sabe que perderá sua posição no departamento, como tem consciência que lutou uma batalha em vão. Porém, quem sabe a volta de Gregory não traga de volta sua audácia que está ausente há certo tempo. Justamente por tentar demonstrar um controle e certa genialidade que não tem.
Enquanto House continua demonstrando seu domínio de estar um passo a frente de sua equipe. Mesmo mudado, sua personalidade continua a mesma. Faz de Foreman seu objeto preferido de deboche, Cameron como seu objeto sexual e trata Chase com leve indiferença. O que rende uma das melhores cenas do episódio em que, dizendo respeitar a autoridade de Foreman, fica de boca fechada e, com mímicas, guia sua equipe para o possível diagnóstico. Uma bela cena cômica.
A mesma personalidade constante somada a sua apurada observação que gera a tensão com o vizinho que mora no andar de baixo. Tensão resolvida a sua maneira, estrondosa e exagerada, porém certeira. Apoiando-se em sua confiança, o médico apura as palavras do vizinho e não só resolve a dor de seu braço, como soma mais um para seu ego gigantesco de acertos.
No Hospital, a morte do ditador levanta dúvidas e é confirmada por Chase como proposital e ocasionada por ele. Eis no final do episódio de ligação o conflito importante que pode reperticutir. O nó, não só levanta dúvida quanto ao que realmente aconteceu de fato, como questiona a idoneidade dos médicos, que mesmo tratando a pior escória não podem escolher matar.
A seqüência imediata dessa ação será apresentada no próximo episódio. Portanto, tenho que deixar essa questão como inconclusiva para o próximo texto. A resposta para o fim abrupto é simples. Quero evitar fazer suposições do que aconteceu e, honestamente, se Chase, de fato, matou o ditador, essa ação rompe com certa linearidade de sua personagem, que sempre pareceu não se preocupar com a índole dos pacientes. O que despertaria duas questões: talvez há algo encoberto que descobriremos no próximo episódio, seja o que aconteceu de fato ou um ponto no passado de Chase culminando nesse assassinato que, como evidencia Foreman, não passará desapercebido.
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