Nem tão heróicos assim
Desde que as séries americanas tornaram-se mais interessantes do que as safras de seus filmes, a cada fall season uma série cai nas graças do público. Assim aconteceu com Lost e The O.C., para ficarmos em dois exemplos. Séries que chamaram inicialmente a atenção do público mais foram perdendo fôlego, e audiência, nos anos seguinte.
O efeito foi o mesmo com Heroes. A idéia da série de inserir no mundo real pessoas especiais com super poderes embora não tão original, parecia promissora. Era a primeira vez que uma série usaria o background criado há anos nas histórias em quadrinhos e dela retiraria um produto original.
Ao fim de sua primeira temporada, a expectativa era alta. Se o enredo concluído na primeira temporada fechasse ali mesmo, em uma história simples, seria perfeito. Mas veio uma segunda temporada atrapalhada pela greve dos roteiristas.
Com duração menor e apenas bons momentos dramáticos em seu final, a segunda temporada oscilou. Novas personagens foram introduzidas, dando a sensação de que a trama ficava estagnada, sem que a narrativa se desenvolve-se por causa de tantos núcleos. Superado o problema da greve, a terceira temporada seria a derradeira, aquela que colocaria nos eixos a série. Falhou.
Heroes confundiu-se em beber na fonte das histórias em quadrinhos e se tornou uma, mal feita. Como leitor de quadrinho há oito anos, vejo as referencias roubadas pela série. E, assim como em uma história em quadrinhos, na série nada é definitivo. A morte de um personagem é resolvida em um rápido passe de mágica em próximos episódios, a perda de um poder na verdade era tudo mentira e prosseguimos por aí.
O erro se tornou tão grande que até mesmo seu criador, Tim Kring, declarou não saber o que fazer com o futuro da série. E assumindo a cadeira de roteirista, e despedindo os produtores, tentou aplicar coerência a série novamente.
Os episódios finais da temporada pretendem salva-la a tanto custo, que gostei mais do começo da série. Onde embates e ganchos narrativos não pareciam tão forçados.
Mesmo perdendo parte de seus espectadores, a série conseguiu uma quarta temporada. Dizem ser mais curta e a última da história desses heróis. É a chance derradeira de consertar os estragos e entregar ao público uma temporada a altura da divertida e boa primeira temporada. Se não, Heroes figurará como mais uma série com ótimo inicio e que sua seqüência só a enfraqueceu, rumo ladeira abaixo.
O efeito foi o mesmo com Heroes. A idéia da série de inserir no mundo real pessoas especiais com super poderes embora não tão original, parecia promissora. Era a primeira vez que uma série usaria o background criado há anos nas histórias em quadrinhos e dela retiraria um produto original.
Ao fim de sua primeira temporada, a expectativa era alta. Se o enredo concluído na primeira temporada fechasse ali mesmo, em uma história simples, seria perfeito. Mas veio uma segunda temporada atrapalhada pela greve dos roteiristas.
Com duração menor e apenas bons momentos dramáticos em seu final, a segunda temporada oscilou. Novas personagens foram introduzidas, dando a sensação de que a trama ficava estagnada, sem que a narrativa se desenvolve-se por causa de tantos núcleos. Superado o problema da greve, a terceira temporada seria a derradeira, aquela que colocaria nos eixos a série. Falhou.
Heroes confundiu-se em beber na fonte das histórias em quadrinhos e se tornou uma, mal feita. Como leitor de quadrinho há oito anos, vejo as referencias roubadas pela série. E, assim como em uma história em quadrinhos, na série nada é definitivo. A morte de um personagem é resolvida em um rápido passe de mágica em próximos episódios, a perda de um poder na verdade era tudo mentira e prosseguimos por aí.
O erro se tornou tão grande que até mesmo seu criador, Tim Kring, declarou não saber o que fazer com o futuro da série. E assumindo a cadeira de roteirista, e despedindo os produtores, tentou aplicar coerência a série novamente.
Os episódios finais da temporada pretendem salva-la a tanto custo, que gostei mais do começo da série. Onde embates e ganchos narrativos não pareciam tão forçados.
Mesmo perdendo parte de seus espectadores, a série conseguiu uma quarta temporada. Dizem ser mais curta e a última da história desses heróis. É a chance derradeira de consertar os estragos e entregar ao público uma temporada a altura da divertida e boa primeira temporada. Se não, Heroes figurará como mais uma série com ótimo inicio e que sua seqüência só a enfraqueceu, rumo ladeira abaixo.
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