Dir. Bryan Singer
A considerada história universal da humanidade é, supostamente, feita apenas de fatos. Conjecturas, possibilidades, não se encaixam nesse mundo. Mesmo que as vezes seja impossível não refletir se pequenos atos teriam força suficiente para mudar rumos da história.
Se Operação Valquíria, um plano que planejava matar o ditador Hitler, tivesse êxito, os rumos da guerra seriam diferentes?
E notem o quão curioso é descobrir histórias reais daqueles que tentaram mudar o curso da história e ficaram conhecidos apenas como aqueles que falharam. E por meu pouco conhecimento das história de guerra, somente conheci o plano para assassinar Hitler no filme de Brian Singer, estrelado por Tom Cruise.
É necessário reconsiderar as críticas feitas à Operação Valquiria. O filme foi apontado como esquisofrênico por sua trama, sem escolher uma maneira derradeira de narrar os acontecimentos. Talvez a alta expectativa em torno da nova produção de Singer, ainda mais com Cruise no papel principal, fez com que os críticos apontassem defeitos com maior facilidade.
Problemas no filme existem, de fato. A narrativa tenta ser simplista demais, mesmo sendo um thriller conspiratório. Devendo algumas explicações sobre a complexa história de guerra. Alguns personagens não ganham a profundidade que merecem e, mesmo parecendo grandiosos, ficam superficiais.
Mesmo assim nota-se que a trama de guerra é apenas pano de fundo para uma história de espionagem e traição. Vinda de uma história real, tirada de fatos concretos, tão interessante e potente que transcende as falhas narrativas.
O resultado final não está a altura do talento de Singer, mas o filme é recomendado. Ainda assim está acima da média.
Se Operação Valquíria, um plano que planejava matar o ditador Hitler, tivesse êxito, os rumos da guerra seriam diferentes?
E notem o quão curioso é descobrir histórias reais daqueles que tentaram mudar o curso da história e ficaram conhecidos apenas como aqueles que falharam. E por meu pouco conhecimento das história de guerra, somente conheci o plano para assassinar Hitler no filme de Brian Singer, estrelado por Tom Cruise.
É necessário reconsiderar as críticas feitas à Operação Valquiria. O filme foi apontado como esquisofrênico por sua trama, sem escolher uma maneira derradeira de narrar os acontecimentos. Talvez a alta expectativa em torno da nova produção de Singer, ainda mais com Cruise no papel principal, fez com que os críticos apontassem defeitos com maior facilidade.
Problemas no filme existem, de fato. A narrativa tenta ser simplista demais, mesmo sendo um thriller conspiratório. Devendo algumas explicações sobre a complexa história de guerra. Alguns personagens não ganham a profundidade que merecem e, mesmo parecendo grandiosos, ficam superficiais.
Mesmo assim nota-se que a trama de guerra é apenas pano de fundo para uma história de espionagem e traição. Vinda de uma história real, tirada de fatos concretos, tão interessante e potente que transcende as falhas narrativas.
O resultado final não está a altura do talento de Singer, mas o filme é recomendado. Ainda assim está acima da média.
A Fuga (La Fuga)
Dir. Eduardo Mignogna
É raro encontrar um filme que está começando em um canal televisivo que me mantenha assistindo, de surpresa. Mas ao ver os créditos em espanhol dessa produção, fiquei aguardando o título aparecer, curioso se já conhecia o filme. E eis que a primeira cena, a padaria de uma prisão, mostrando diversos detentos contando seus nomes e seus crimes em uma legenda na tela, chamou-me a atenção pela crueza exibida, sem aquele glamour hollywoodiano.
A Fuga, que, de acordo com minhas pesquisas, nem foi lançado no Brasil, conta a história de um grupo de detentos que fogem de uma cadeia, por um túnel na padaria, para que cada um possa resolver certos assuntos pendentes que deixaram no mundo de fora.
O filme é muito bem conduzido, longe da industrialização americana. É possível se aproximar mais das personagens e compreender seus dramas, sem nenhum preconceito, efeito estético ou, já mencionado, glamour, transformando-os em ladrões irresistíveis. Aqui são o que são, um bando de pé rapados que cometeram erros em suas vidas e acreditam que na fuga podem reparar aquilo que deixaram para trás.
Despido de qualquer elemento estético, o filme transborda melancolia e sensibilidade, alternando-se entre o passado e o presente de cada presidiário fugitivo, mostrando o que os levaram a prisão e o que os fizeram fugir. Para não perder a fluidez da história, o filme acompanha a narração de um dos presidiários que escreve suas aventuras em um diário.
A única lamentação é que poucos filmes argentinos são lançados no Brasil, embora existam notícias positivas sobre a produção cinematográfica de lá. O jeito é ir buscando aos poucos e conhecendo devagar as boas produções dos hermanos.
A quem se interessar, o filme está sendo exibido no canal Cinemax, com diversos horários para o mês de maio. Caso alguém tenha conhecimento do lançamento desse filme no Brasil, peço que me informem.
A Fuga, que, de acordo com minhas pesquisas, nem foi lançado no Brasil, conta a história de um grupo de detentos que fogem de uma cadeia, por um túnel na padaria, para que cada um possa resolver certos assuntos pendentes que deixaram no mundo de fora.
O filme é muito bem conduzido, longe da industrialização americana. É possível se aproximar mais das personagens e compreender seus dramas, sem nenhum preconceito, efeito estético ou, já mencionado, glamour, transformando-os em ladrões irresistíveis. Aqui são o que são, um bando de pé rapados que cometeram erros em suas vidas e acreditam que na fuga podem reparar aquilo que deixaram para trás.
Despido de qualquer elemento estético, o filme transborda melancolia e sensibilidade, alternando-se entre o passado e o presente de cada presidiário fugitivo, mostrando o que os levaram a prisão e o que os fizeram fugir. Para não perder a fluidez da história, o filme acompanha a narração de um dos presidiários que escreve suas aventuras em um diário.
A única lamentação é que poucos filmes argentinos são lançados no Brasil, embora existam notícias positivas sobre a produção cinematográfica de lá. O jeito é ir buscando aos poucos e conhecendo devagar as boas produções dos hermanos.
A quem se interessar, o filme está sendo exibido no canal Cinemax, com diversos horários para o mês de maio. Caso alguém tenha conhecimento do lançamento desse filme no Brasil, peço que me informem.
Eu Sei Quem me Matou (I Know Who Killed Me)
Dir. Chris Sivertson
Lindsay Lohan já foi uma atriz promissora, sério. Mas conforme sua vida pessoal foi se tornando maior do que sua carreira e a expressão dos seus filmes, sua queda foi vertiginosa e culmina nesse Eu Sei Quem Me Matou.
Não há nada positivo no filme que possa ser digno de apreciação. A trama insossa e óbvia parte de uma confusão mental em que o telespectador nunca sabe o que realmente acontece na tela. O típico filme em que rios de dinheiro foram gastos a toa.
Na tal trama, Lohan é Aubrey Fleming, uma estudante brilhante seqüestrada e torturada por um serial killer. Depois de encontrada, todos percebem que ela perdeu sua identidade, vivendo como se fosse outra pessoa. E todo o mote do filme mantém-se em resolver se esse tal argumento é verdade ou alucinação pós-traumática.
Quando encontramos uma atriz que já demonstrou fazer boas interpretações como Lohan (Sexta Feira Muito Louca, Meninas Malvadas) atuando em um filme cujo maior atrativo é seu corpo semi nu, temos a prova de que aquela atriz não existe mais e agora só há uma estrela (?) em plena decadência.
Eu Sei Quem Me Matou merece todas as indicações e prêmios que venceu no Framboesa de Ouro.
Não há nada positivo no filme que possa ser digno de apreciação. A trama insossa e óbvia parte de uma confusão mental em que o telespectador nunca sabe o que realmente acontece na tela. O típico filme em que rios de dinheiro foram gastos a toa.
Na tal trama, Lohan é Aubrey Fleming, uma estudante brilhante seqüestrada e torturada por um serial killer. Depois de encontrada, todos percebem que ela perdeu sua identidade, vivendo como se fosse outra pessoa. E todo o mote do filme mantém-se em resolver se esse tal argumento é verdade ou alucinação pós-traumática.
Quando encontramos uma atriz que já demonstrou fazer boas interpretações como Lohan (Sexta Feira Muito Louca, Meninas Malvadas) atuando em um filme cujo maior atrativo é seu corpo semi nu, temos a prova de que aquela atriz não existe mais e agora só há uma estrela (?) em plena decadência.
Eu Sei Quem Me Matou merece todas as indicações e prêmios que venceu no Framboesa de Ouro.
88 Minutos (88 Minutes)
Dir. Jon Avnet
88 Minutos segue a linha de poucas produções que utilizaram o recurso do tempo real para narrar sua história. A partir de uma cena do filme, os 88 minutos são contados como se fossem verdadeiros, até os créditos finais.
A cena inicial do filme é bastante reveladora ao mostrar um Al Pacino acabado, acordando de uma ressaca, após uma noite de bebida. Apontando, sem querer, o destino da carreira de Pacino. Uma carreira aparentemente à deriva, com um ator sem cabeça para entregar uma atuação decente há um certo tempo.
Assim como o segundo filme que o ator faria com o diretor Jon Avnet (As Duas Faces da Lei), a trama é mergulhada em clichês. Al Pacino é um professor de uma universidade que também trabalha como psiquiatra forense para o FBI e recebe uma ligação dizendo que tem 88 Minutos de vida e, a partir disso, tem de usar toda sua habilidade para resolver o quebra cabeça antes que termine o tempo estabelecido.
Mesmo trabalhando em clichês, algumas cenas conseguem empolgar, ainda que sejam inverossímeis. Mas aceitando seus defeitos, ou cegando-se a eles (no meu caso, aceitei a todos eles e adentrei na trama), a produção diverte.
O problema se concentra em desfechos que revelam assassinos, que nunca são proporcionais as expectativas que criam ao longo da trama. Esse desfecho possui uma certa anacrônica, basta analisar um pouco a cena que logo enumera-se os problemas.
Sem dúvida, Jon Avnet dirige filmes mancos e aleijados mas também possui certo talento para, mesmo trabalhando com algo defeituoso, conseguir extrair algo da trama. Seja tensão, bons diálogos ou cenas bem filmadas. Mas não tira aquele gosto estranho da boca de que poderia ter sido muito bom se não fosse os excessos.
A cena inicial do filme é bastante reveladora ao mostrar um Al Pacino acabado, acordando de uma ressaca, após uma noite de bebida. Apontando, sem querer, o destino da carreira de Pacino. Uma carreira aparentemente à deriva, com um ator sem cabeça para entregar uma atuação decente há um certo tempo.
Assim como o segundo filme que o ator faria com o diretor Jon Avnet (As Duas Faces da Lei), a trama é mergulhada em clichês. Al Pacino é um professor de uma universidade que também trabalha como psiquiatra forense para o FBI e recebe uma ligação dizendo que tem 88 Minutos de vida e, a partir disso, tem de usar toda sua habilidade para resolver o quebra cabeça antes que termine o tempo estabelecido.
Mesmo trabalhando em clichês, algumas cenas conseguem empolgar, ainda que sejam inverossímeis. Mas aceitando seus defeitos, ou cegando-se a eles (no meu caso, aceitei a todos eles e adentrei na trama), a produção diverte.
O problema se concentra em desfechos que revelam assassinos, que nunca são proporcionais as expectativas que criam ao longo da trama. Esse desfecho possui uma certa anacrônica, basta analisar um pouco a cena que logo enumera-se os problemas.
Sem dúvida, Jon Avnet dirige filmes mancos e aleijados mas também possui certo talento para, mesmo trabalhando com algo defeituoso, conseguir extrair algo da trama. Seja tensão, bons diálogos ou cenas bem filmadas. Mas não tira aquele gosto estranho da boca de que poderia ter sido muito bom se não fosse os excessos.
Sunshine - Alerta Solar (Sunshine)
Dir. Danny Boyle
Novamente retomo algumas palavras ditas anteriormente. Tratando-se de ficção científica, toda história pode ser contada. Para isso, basta que o roteirista convença o telespectador de que sua história é crível. E, assim, no meio de tantas porcarias que não convencem, Sunshine – Alerta Solar é um suspiro para os fãs do gênero.
Na trama, alguns anos a frente de nossa civilização, o sol está morrendo, o que extinguiria toda a humanidade. Portanto, uma nave espacial, Icarus II, é enviada até o sol transportando uma gigantesca bomba atômica para tentar gerar energia dentro do sol. Mas, eventualmente, como uma boa ficção, nem tudo sai como planejado.
A impressão que se tem é que toda a produção foi planejada nos mínimos detalhes. A ambientação hostil de um lugar desconhecido – o espaço – e a fluidez da narrativa – um pouco mais lenta que o habitual – são essenciais para obras como essa. Assim como a maneira escolhida para retratar o Sol, sempre visto como um rei, símbolo de paz e harmonia, mas também de fúria. O que fez o diretor Danny Boyle muitas vezes utilizar recursos nas filmagens para passar uma sensação de grandeza, abusando de desfoques e desproporções. A história segue-se em um espiral que cada vez mais se contorce até seu ápice tenso.
O filme só não é excelente por um detalhe no desfecho que poderia ser um pouco mais desenvolvido em cinco minutos de trama. Mas até esse ponto estamos tão envolvidos na história, que ela continua admirável.
Senhores do Crime (Eastern Promisses)
Dir. David Cronenberg
Impossível não eleger a produção como uma das melhores produzidas em 2007 (porém, o filme só estreou no Brasil em 2008). Cronenberg revisita o tema da violência e com extrema maestria rege uma trama pesada com diversas oposições daquela narrada em Marcas da Violência, também com o excelente Viggo Mortesen no papel principal.
Na trama, um adolescente chega a um hospital prestes a dar a luz e a enfermeira Anna, apenas com o diário em russo da jovem em mãos, vai em busca do responsável pela criança. Mas cada vez que avança em sua busca, ela se depara com pessoas de caráter duvidoso e sérias ligações com a máfia.
Novamente invocando a violência como tema principal, Cronenberg mostra as facetas duplas de diversas personagens. A face familiar, carinhosa e valiosa no meio, e o lado do açoite, onde força e poder não podem ser, se quer, questionados. E que, assim como na trama anterior, nenhum ato escuso pode ser feito as escuras, sempre deixando um rastro vil para trás. Questionando até que ponto um homem é capaz de ser bruto para conquistar o poder que tanto deseja, sabendo que todos os seus atos ruins, deixam pecados para trás.
Senhores do Crime é uma trama com narrativa lenta e pesada, mas devidamente compensadora. Um filme que não se vê pelo entretenimento e sim pela força com que as histórias brutais surgem em nossa frente e permanecem após a exibição do filme. Uma dessas produções que tamanho cuidado também nos deixam marcas.
Na trama, um adolescente chega a um hospital prestes a dar a luz e a enfermeira Anna, apenas com o diário em russo da jovem em mãos, vai em busca do responsável pela criança. Mas cada vez que avança em sua busca, ela se depara com pessoas de caráter duvidoso e sérias ligações com a máfia.
Novamente invocando a violência como tema principal, Cronenberg mostra as facetas duplas de diversas personagens. A face familiar, carinhosa e valiosa no meio, e o lado do açoite, onde força e poder não podem ser, se quer, questionados. E que, assim como na trama anterior, nenhum ato escuso pode ser feito as escuras, sempre deixando um rastro vil para trás. Questionando até que ponto um homem é capaz de ser bruto para conquistar o poder que tanto deseja, sabendo que todos os seus atos ruins, deixam pecados para trás.
Senhores do Crime é uma trama com narrativa lenta e pesada, mas devidamente compensadora. Um filme que não se vê pelo entretenimento e sim pela força com que as histórias brutais surgem em nossa frente e permanecem após a exibição do filme. Uma dessas produções que tamanho cuidado também nos deixam marcas.
Quebra de Confiança (Breach)
Dir. Billy Ray
É bom encontrar filmes novos, de apenas anos atrás, aparentemente ignorados pelo grande público e, no escuro, escolhe-los na locadora. A sorte nem sempre nos privilegia mas, vez ou outra, um filme que não deveria estar tão escondido se revela como uma boa produção.
Baseado em fatos reais, no maior caso americano de vazamento de informações, Quebra de Confiança conta a história de Eric O´Neill, interpretado por Ryan Phillipe, um jovem agente em treinamento designado para trabalhar em conjunto com Robert Hanssen, um figurão antigo do FBI especialista em proteger informações, em uma nova divisão. Porém, a verdadeira intenção da nova divisão criada pelo FBI é investigar Hanssen, suspeito de vender informações para os russos e, para isso, O´Neill terá que conquistar a confiança do chefe.
O papel de Hanssen nas mãos de Chis Cooper é tão bem executado que se não soubéssemos de antemão que ele é culpado das acusações, sua carisma poderia convencer facilmente de que ele é um homem incorruptível, tamanha a dubiedade que Cooper aplica em sua personagem. Mesmo que o filme opte por contar o desfecho da trama logo na primeira cena, a tensão consegue se manter sempre em cena graças ao jogo duplo executado pelo ator.
Sem dúvida vale a pena conferir. E fica a sugestão de, as vezes, fazerem o mesmo. Darem voz ao acaso e escolherem algum filme desconhecido na locadora. É possível que um bom filme esteja a sua espera.
Baseado em fatos reais, no maior caso americano de vazamento de informações, Quebra de Confiança conta a história de Eric O´Neill, interpretado por Ryan Phillipe, um jovem agente em treinamento designado para trabalhar em conjunto com Robert Hanssen, um figurão antigo do FBI especialista em proteger informações, em uma nova divisão. Porém, a verdadeira intenção da nova divisão criada pelo FBI é investigar Hanssen, suspeito de vender informações para os russos e, para isso, O´Neill terá que conquistar a confiança do chefe.
O papel de Hanssen nas mãos de Chis Cooper é tão bem executado que se não soubéssemos de antemão que ele é culpado das acusações, sua carisma poderia convencer facilmente de que ele é um homem incorruptível, tamanha a dubiedade que Cooper aplica em sua personagem. Mesmo que o filme opte por contar o desfecho da trama logo na primeira cena, a tensão consegue se manter sempre em cena graças ao jogo duplo executado pelo ator.
Sem dúvida vale a pena conferir. E fica a sugestão de, as vezes, fazerem o mesmo. Darem voz ao acaso e escolherem algum filme desconhecido na locadora. É possível que um bom filme esteja a sua espera.
Encurralados No Paraíso (Trapped in Paradise)
Dir. George Gallo
Nicolas Cage foi um dos primeiro atores que gostei, logo quando me tornei cinéfilo. Então, passei a assistir seus filmes para conhecer melhor sua carreira. Hoje, não consigo definir se ele pode ser considerado um bom ator, pelas boas atuações em poucos filmes, ou um ator mediano que consegue convencer.
Encurralados no Paraíso é mais uma decepção revisitada este ano. Quando vi o filme na época, nas fitas analógicas de VHS, lembro-me de ter achado a comédia divertida. Sempre que me lembrava de bons filme de Nic Cage, este era um deles... Até agora.
Envergonhando-me por ter gostado inicialmente da produção, não há nada original neste filme que tenta desesperadamente se classificar como uma comédia de situação, daquelas pérolas B que passam na Sessão da Tarde global.
Na história, três irmãos assaltam o banco de uma pequena cidade mas ao tentar fugir são pegos por uma nevasca, obrigando-os a ficar na cidade. A hospitalidade do local é tão caseira que, aos poucos, eles se apegam aos moradores e começam a questionar se deveriam ter feito o roubo ao banco.
O elenco segue a cartilha de uma produção B de humor. Dos ladrões burros até o interesse amoroso do mocinho principal, aquele que surge de repente e, não sei aonde, envereda para algo mais, já que a trama é sem sal e precisa de subterfúgios para não afundar totalmente.
Resultando na minha lista mais um filme ruim na carreira de Cage. Mas não vou desistir, enquanto não rever diversos de seus filmes, insistirei, provavelmente a toa, que ele mantem-se como um bom ator. Em tempo, lembrei-me da frase de um amigo a respeito de Nic quando vimos Motoqueiro Fantasma, “tenho medo de ver Despedida em Las Vegas de novo e perceber que nem mesmo nesse ele era um bom ator”, sim, também tenho esse medo.
Encurralados no Paraíso é mais uma decepção revisitada este ano. Quando vi o filme na época, nas fitas analógicas de VHS, lembro-me de ter achado a comédia divertida. Sempre que me lembrava de bons filme de Nic Cage, este era um deles... Até agora.
Envergonhando-me por ter gostado inicialmente da produção, não há nada original neste filme que tenta desesperadamente se classificar como uma comédia de situação, daquelas pérolas B que passam na Sessão da Tarde global.
Na história, três irmãos assaltam o banco de uma pequena cidade mas ao tentar fugir são pegos por uma nevasca, obrigando-os a ficar na cidade. A hospitalidade do local é tão caseira que, aos poucos, eles se apegam aos moradores e começam a questionar se deveriam ter feito o roubo ao banco.
O elenco segue a cartilha de uma produção B de humor. Dos ladrões burros até o interesse amoroso do mocinho principal, aquele que surge de repente e, não sei aonde, envereda para algo mais, já que a trama é sem sal e precisa de subterfúgios para não afundar totalmente.
Resultando na minha lista mais um filme ruim na carreira de Cage. Mas não vou desistir, enquanto não rever diversos de seus filmes, insistirei, provavelmente a toa, que ele mantem-se como um bom ator. Em tempo, lembrei-me da frase de um amigo a respeito de Nic quando vimos Motoqueiro Fantasma, “tenho medo de ver Despedida em Las Vegas de novo e perceber que nem mesmo nesse ele era um bom ator”, sim, também tenho esse medo.
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