Artista: Michael Jackson
Álbum: Music & Me
Gravadora: Motown
Ano: 1973
01 - With a Child's Heart (Vicky Basemore, Henry Cosby, Sylvia Moy)
02 - Up Again (Freddie Perren, Yarian)
03 - All the Things You Are (Oscar Hammerstein II, Jerome Kern)
04 - Happy (Michel Legrand, Smokey Robinson)
05 - Too Young (Sidney Lippman, Sylvia Dee)
06 - Doggin' Around (Lena Agree)
07 - Johnny Raven (Billy Page)
08 - Euphoria (Leon Ware, Hilliard)
09 - Morning Glow (Stephen Schwartz)
10 - Music and Me (Jerry Marcellino, Mel Larson, Don Fenceton, Mike Cannon)
Em 1973, um ano após Got To Be There e Ben, Michael Jackson grava Music & Me. A proximidade entre lançamentos pode causar estranhamento hoje mas, na época, era comum que músicos disponibilizassem álbuns em anos próximos, provavelmente, por ser esse um dos poucos contatos – os outros seriam o rádio e a televisão – que estabeleciam relação entre público e artista.
As gravações datam do ano de lançamento ao anterior e a mudança de timbre de Michael é perceptível. Algumas das canções mantém seu estilo juvenil enquanto outras roçam no que se tornaria seu timbre consagrado.
O terceiro álbum de estúdio é uma evolução natural dos anteriores. Apresenta o tradicional R&B com mais requinte, com orquestração de pianos e violinos sintéticos, apresentando maior estrutura para que o cantor interprete diversos clássicos americanos consagrados. Além de um Michael desconcontente com a gravadora Motown que proibiu que músicas de sua autoria entrassem na gravação.
Dentre sua discografia é o disco com a capa mais antiquada. Sem uma imagem icônica dos primeiros e um conceito dos posteriores. Mesmo sem tocar nenhum instrumento no álbum, Jacko dedilha um belo violão Fender, em uma imagem colocada quase ao acaso em um fundo verde sem muito contraste.
As canções de Steve Wonder reaparecem na versão de With a Child Heart, ganhando leveza na interpretação e rimo mais encorpado. Sem intensão, a música seria um símbolo daquilo que se tornaria Michael Jackson. Alguém que tanto na carreira como na vida pessoal não desejava perder a inocencia infantil além de defender a causa de uma juventude positiva para as crianças do mundo.
Up Again tem uma beleza singular por se completar bem entre interpretação músical, melodia e letra. Explicita como o cancioneiro americano do século passado era rico. Talvez Music & Me seja o álbum que mais recorra a canções tradicionais e consagradas por diversos cantores. Como se, passado o desafio da estréia, houvesse a intenção de mostrar a superioridade vocal de Michael.
All The Things You Are, Are Mine é a primeira a situar-se no grande cancioneiro americano, regravada por diversões medalhões da música. Na versão, fica perceptível a mudança de timbre do artista, ainda que os agudos ainda mantenham-se como anteriormente seu grave começa a transformar-se.
Happy faria parte da trilha sonora do filme Lady Sing The Blues, sobre a vida de Billy Holliday, porém nunca esteve na produção ou em sua trilha sonora em LP. O sucesso da canção viria de qualquer forma, sendo o quarto e último single do álbum.
O cancioneiro americano é revisitado em Too Young, versando sobre o amor que não tem idade. Nas diversas e diversas interpretações, Nat King Cole reina supremo com sua voz aveludada. Mesmo a bela voz de Michael não completa a madura versão de Cole.
Ainda que na versão em cd se perca a divisão original feita para o vinil, Doggin´ Around é a primeira faixa do Lado B, visivelmente mudando o tom do álbum, que apresenta três faixas seguidas (ao lado de Johnny Raven e a divertida Euphoria) com ritmo frenético.
Algumas das faixas do álbum são creditadas a Michael Jackson com The Jacksons 5. Dando a entender que, embora a banda participasse do disco, o irmão mais talentoso estava privilegiado de qualquer maneira. Morning Glow é uma das faixas que destaca a participação vocal do grupo e funciona também para observar a discrepância de talento entre Michael e os outros quatro irmãos.
Derradeira faixa que entitula o álbum, Music & Me é outra canção que representa um pouco do significava Michael Jackson. Apesar de não ser de autoria própria parece feita sob medida. Apresenta um momento único entre cantor, musica e seu significado. Se observamos o ambito biográfico, em que muitas vezes o próprio Jackson discorreu sobre a dificuldade de sua infância, a canção estabelece um processo libertário. O espaço que lhe permitiu firmar seu dom.
Sem muita divulgação por conta de uma turnê dos The Jacksons 5, ainda assim, Music & Me gerou singles e canções que se tornaram importantes na totalidade da carreira do astro. Estranhamente, de sua discografia, é o álbum mais dificil de se encontrar . No Brasil, foi um dos dois discos – o outro é Forever, Michael – que não foi relançado quando toda sua obra foi reeditada.
Em 1993, a Motown Records lançou uma coletânia com o mesmo nome, produzindo uma generalizada confusão entre álbum e coletânea. A seleção apresenta quase todas as músicas do álbum original – exceto Doggin´ Around – além de outras faixas desse período. Pode servir de substituto para o disco original - possuindo uma edição brasileira - mas a confusão deve ser evitada.
Álbum: Music & Me
Gravadora: Motown
Ano: 1973
01 - With a Child's Heart (Vicky Basemore, Henry Cosby, Sylvia Moy)
02 - Up Again (Freddie Perren, Yarian)
03 - All the Things You Are (Oscar Hammerstein II, Jerome Kern)
04 - Happy (Michel Legrand, Smokey Robinson)
05 - Too Young (Sidney Lippman, Sylvia Dee)
06 - Doggin' Around (Lena Agree)
07 - Johnny Raven (Billy Page)
08 - Euphoria (Leon Ware, Hilliard)
09 - Morning Glow (Stephen Schwartz)
10 - Music and Me (Jerry Marcellino, Mel Larson, Don Fenceton, Mike Cannon)
Em 1973, um ano após Got To Be There e Ben, Michael Jackson grava Music & Me. A proximidade entre lançamentos pode causar estranhamento hoje mas, na época, era comum que músicos disponibilizassem álbuns em anos próximos, provavelmente, por ser esse um dos poucos contatos – os outros seriam o rádio e a televisão – que estabeleciam relação entre público e artista.
As gravações datam do ano de lançamento ao anterior e a mudança de timbre de Michael é perceptível. Algumas das canções mantém seu estilo juvenil enquanto outras roçam no que se tornaria seu timbre consagrado.
O terceiro álbum de estúdio é uma evolução natural dos anteriores. Apresenta o tradicional R&B com mais requinte, com orquestração de pianos e violinos sintéticos, apresentando maior estrutura para que o cantor interprete diversos clássicos americanos consagrados. Além de um Michael desconcontente com a gravadora Motown que proibiu que músicas de sua autoria entrassem na gravação.
Dentre sua discografia é o disco com a capa mais antiquada. Sem uma imagem icônica dos primeiros e um conceito dos posteriores. Mesmo sem tocar nenhum instrumento no álbum, Jacko dedilha um belo violão Fender, em uma imagem colocada quase ao acaso em um fundo verde sem muito contraste.
As canções de Steve Wonder reaparecem na versão de With a Child Heart, ganhando leveza na interpretação e rimo mais encorpado. Sem intensão, a música seria um símbolo daquilo que se tornaria Michael Jackson. Alguém que tanto na carreira como na vida pessoal não desejava perder a inocencia infantil além de defender a causa de uma juventude positiva para as crianças do mundo.
Up Again tem uma beleza singular por se completar bem entre interpretação músical, melodia e letra. Explicita como o cancioneiro americano do século passado era rico. Talvez Music & Me seja o álbum que mais recorra a canções tradicionais e consagradas por diversos cantores. Como se, passado o desafio da estréia, houvesse a intenção de mostrar a superioridade vocal de Michael.
All The Things You Are, Are Mine é a primeira a situar-se no grande cancioneiro americano, regravada por diversões medalhões da música. Na versão, fica perceptível a mudança de timbre do artista, ainda que os agudos ainda mantenham-se como anteriormente seu grave começa a transformar-se.
Happy faria parte da trilha sonora do filme Lady Sing The Blues, sobre a vida de Billy Holliday, porém nunca esteve na produção ou em sua trilha sonora em LP. O sucesso da canção viria de qualquer forma, sendo o quarto e último single do álbum.
O cancioneiro americano é revisitado em Too Young, versando sobre o amor que não tem idade. Nas diversas e diversas interpretações, Nat King Cole reina supremo com sua voz aveludada. Mesmo a bela voz de Michael não completa a madura versão de Cole.
Ainda que na versão em cd se perca a divisão original feita para o vinil, Doggin´ Around é a primeira faixa do Lado B, visivelmente mudando o tom do álbum, que apresenta três faixas seguidas (ao lado de Johnny Raven e a divertida Euphoria) com ritmo frenético.
Algumas das faixas do álbum são creditadas a Michael Jackson com The Jacksons 5. Dando a entender que, embora a banda participasse do disco, o irmão mais talentoso estava privilegiado de qualquer maneira. Morning Glow é uma das faixas que destaca a participação vocal do grupo e funciona também para observar a discrepância de talento entre Michael e os outros quatro irmãos.
Derradeira faixa que entitula o álbum, Music & Me é outra canção que representa um pouco do significava Michael Jackson. Apesar de não ser de autoria própria parece feita sob medida. Apresenta um momento único entre cantor, musica e seu significado. Se observamos o ambito biográfico, em que muitas vezes o próprio Jackson discorreu sobre a dificuldade de sua infância, a canção estabelece um processo libertário. O espaço que lhe permitiu firmar seu dom.
Sem muita divulgação por conta de uma turnê dos The Jacksons 5, ainda assim, Music & Me gerou singles e canções que se tornaram importantes na totalidade da carreira do astro. Estranhamente, de sua discografia, é o álbum mais dificil de se encontrar . No Brasil, foi um dos dois discos – o outro é Forever, Michael – que não foi relançado quando toda sua obra foi reeditada.
Em 1993, a Motown Records lançou uma coletânia com o mesmo nome, produzindo uma generalizada confusão entre álbum e coletânea. A seleção apresenta quase todas as músicas do álbum original – exceto Doggin´ Around – além de outras faixas desse período. Pode servir de substituto para o disco original - possuindo uma edição brasileira - mas a confusão deve ser evitada.
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