Diretor: Bennet Miller
Elenco: Brad Pitt, Philip Seymour Hoffman, Robin Wright, Jonah Hill.
Uma das características comuns de um filme esportivo é a edificação de sua história. Apresentada como única, com elementos distintos, normalmente baseados em fatos reais, resultando em uma mensagem em seu desfecho.
O Homem Que Mudou o Jogo apresenta Billy Beane. Um ex-jogador, gerente do time de baseball Oakland Athletics que se encontra nas últimas colocações do campeonato. Ao conhecer o economista Peter Brand, que lhe apresenta um programa de estatística sobre eficiência em jogos e jogadores, Beane descobre ser possível montar um time vencedor com a pouca verba que possui. Mesmo contrariando dirigentes, resolve arriscar no projeto.
A produção mostra tentativa, erro e acerto do gerente em gerir um time utilizando este novo parâmetro que, até então, era inédito. Para um público brasileiro que não conhece nada de baseball, torna-se mais difícil ter empatia por uma história que peca pela falta de emoção.
A história é centrada em excesso em Beane e seus dilemas. Perdendo o escopo motivacional dos diversos jogadores que produziram as vitórias para o time. Sem o contato emocional com a trama, ela torna-se apenas bem estrurada, mas fria.
Brad Pitt, indicado ao Oscar de melhor ator, representa bem seu papel. Porém, outros personagens de sua carreira foram melhores compostos. Deixando uma dúvida a respeito da indicação por uma interpretação apenas dentro dos padrões.
As seis indicações ao Oscar obtidas pela produção foi o motivo pelo qual o filme, que sairia direto para home vídeo, tivesse lançamento cinematográfico no país. Para os iniciados no esporte, a produção pode ter um brilho a mais e ser funcional. No aspecto cinematográfico, também nas indicações, não há nada que mereça de fato destaque.
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