Dir. John Stockwell
Quando uma das maiores produções animadas americana, Os Simpsons, dedicou um de seus episódios a uma sátira ao Brasil, houve maciça cobertura da imprensa antes mesmo da exibição de tal episódio, tanto por lá quanto em terras brasileiras.
Protestos surgiram de diversas partes, até mesmo de entidades turísticas alegando que tal desenho produzia um efeito difamatório contra nossa mãe gentil. É provável que a maioria dos contestadores não tenha, de fato, assistido tal episódio, muito menos ter breve conhecimento da história da série, cujo enfoque cômico e exagero é um de seus parâmetros.
A produção de Turistas, realizada completamente no Brasil, gerou furor parecido. Ondas de protestos por filmarem um longa de terror, explorando um assassino sádico, em nossas terras. Porém, na verdade crua que estampa notícias de jornais, é fato que tal verdade, ainda que maquiada pela ficção, não esteja tão longe assim de nossa realidade.
A prova de tal afirmação pode ser confirmada com a inserção do Google Street View no Brasil, projeto de mapear as ruas da cidade e que, em menos de três semanas de registro, foi capaz de fotografar dois corpos em duas cidades diferentes.
O espaço para a crítica a violência do país funciona como apontamento para exemplificar que não há nada tão aberrante na produção, muito menos digna de protestos.
Quem vive em cidades litorâneas ou históricas, sabem que muitos estrangeiros vem ao país visitar suas belezas naturais e, eventualmente, caem em armadilhas. O próprio diretor da produção sofreu problema semelhante ao filmar Mergulho Radical, onde foi assaltado por um grupo de garotos no Peru.
A ação desenvolvesse no interior de nosso país, quando um grupo de estrangeiros escapam de um acidente de ônibus. Como a espera por outro ônibus seria longa, os colegas decidem passar seus dias em uma praia próxima, que admiram pela bela paisagem e mulheres bonitas. Depois de uma noitada, todos acordam na praia sem nada além da roupa do corpo. Procurando ajuda, encontram um rapaz local que lhe oferecem uma casa próxima para se hospedarem até a volta do ônibus. Mas, evidente, que tal casa é uma armadilha de um sádico torturador que não tem afeto por estrangeiros.
A exploração midiatica em torno da produção se fez com alto exagero. Não há cenas de extrema violência como muitos jornais noticiaram e muito menos a idéia de que o país é uma corja de assassinos. A trama apresenta um personagem isolado que intenta ferir os turistas mesclando com a realidade comum de nossas cidades, repleta de assaltos.
O desenvolvimento da trama é feito de maneira lenta. Não se entrega rapidamente ao jogo fácil da violência física, optando por trabalhar a tensão. Porém, em sua parte final, não há desenvoltura. Resultando em uma estranha fuga por um rio coberto por pedras, dando a impressão de que, ao mesmo tempo, procurou-se realizar a climática do filme e mostrar as belezas do país, composição que não funcionou.
Por ser, de fato, gravado em terras brasileiras, não há a língua mal falada enrolada com espanhol. E a trilha, que intenta dar mais ênfase ao significado do Brasil apresenta canções de A Procura da Batida Perfeita de Marcelo D2, funks e uma surpreendente Adriana Calcanhotto em Sou Eu Assim Sem Você, que dá a tal cena uma certa ironia, talvez não imaginada.
Protestos surgiram de diversas partes, até mesmo de entidades turísticas alegando que tal desenho produzia um efeito difamatório contra nossa mãe gentil. É provável que a maioria dos contestadores não tenha, de fato, assistido tal episódio, muito menos ter breve conhecimento da história da série, cujo enfoque cômico e exagero é um de seus parâmetros.
A produção de Turistas, realizada completamente no Brasil, gerou furor parecido. Ondas de protestos por filmarem um longa de terror, explorando um assassino sádico, em nossas terras. Porém, na verdade crua que estampa notícias de jornais, é fato que tal verdade, ainda que maquiada pela ficção, não esteja tão longe assim de nossa realidade.
A prova de tal afirmação pode ser confirmada com a inserção do Google Street View no Brasil, projeto de mapear as ruas da cidade e que, em menos de três semanas de registro, foi capaz de fotografar dois corpos em duas cidades diferentes.
O espaço para a crítica a violência do país funciona como apontamento para exemplificar que não há nada tão aberrante na produção, muito menos digna de protestos.
Quem vive em cidades litorâneas ou históricas, sabem que muitos estrangeiros vem ao país visitar suas belezas naturais e, eventualmente, caem em armadilhas. O próprio diretor da produção sofreu problema semelhante ao filmar Mergulho Radical, onde foi assaltado por um grupo de garotos no Peru.
A ação desenvolvesse no interior de nosso país, quando um grupo de estrangeiros escapam de um acidente de ônibus. Como a espera por outro ônibus seria longa, os colegas decidem passar seus dias em uma praia próxima, que admiram pela bela paisagem e mulheres bonitas. Depois de uma noitada, todos acordam na praia sem nada além da roupa do corpo. Procurando ajuda, encontram um rapaz local que lhe oferecem uma casa próxima para se hospedarem até a volta do ônibus. Mas, evidente, que tal casa é uma armadilha de um sádico torturador que não tem afeto por estrangeiros.
A exploração midiatica em torno da produção se fez com alto exagero. Não há cenas de extrema violência como muitos jornais noticiaram e muito menos a idéia de que o país é uma corja de assassinos. A trama apresenta um personagem isolado que intenta ferir os turistas mesclando com a realidade comum de nossas cidades, repleta de assaltos.
O desenvolvimento da trama é feito de maneira lenta. Não se entrega rapidamente ao jogo fácil da violência física, optando por trabalhar a tensão. Porém, em sua parte final, não há desenvoltura. Resultando em uma estranha fuga por um rio coberto por pedras, dando a impressão de que, ao mesmo tempo, procurou-se realizar a climática do filme e mostrar as belezas do país, composição que não funcionou.
Por ser, de fato, gravado em terras brasileiras, não há a língua mal falada enrolada com espanhol. E a trilha, que intenta dar mais ênfase ao significado do Brasil apresenta canções de A Procura da Batida Perfeita de Marcelo D2, funks e uma surpreendente Adriana Calcanhotto em Sou Eu Assim Sem Você, que dá a tal cena uma certa ironia, talvez não imaginada.
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