ATENÇÃO: PARA MELHOR ANÁLISE DA TEMPORADA, ALGUMAS PARTES DO ENREDO SERÃO CONTADAS DURANTE O TEXTO (OS CONHECIDOS SPOILERS). PORTANTO PARA SUA SEGURANÇA, SE NÃO QUISER SABER NADA A RESPEITO, PARE DE LER O TEXTO AGORA. MAS RETORNE APÓS TER ASSISTIDO A TEMPORADA, POR FAVOR.
A verdade derradeira chega enfim.
Recebendo tardiamente um desfecho definitivo, a nona temporada de Arquivo X encerra a eficiente série em ritmo lento. E falha por tentar criar, no último ano, uma nova identidade para a série.
Com Fox Mulder fora da trama e Dana Scully delegada a ficar fora dos Arquivos X, o foco da ação volta-se a nova dupla de agentes: John Doggett e Monica Reyes. Não só a dinâmica entre ambos pretende ser nova, como até mesmo, novamente, a abertura da série ganha uma repaginação. Sendo atualizada com novos efeitos e com uma variante da mesma música de abertura.
A tentativa de mudar as personagens centrais da série não deixa de ser audaciosa. Mas peca por um princípio básico não previsto por seus produtores. Além do grande espetáculo que a série é em si, sua personagens centrais são seu complemento perfeito.
Doggett, apresentado na temporada passada, ainda que seja um bom personagem e funcione bem ao lado de Scully, não contrapõe o mesmo carisma quando divide a tela com sua parceira, Reyes.
Resultando em um enredo que não parece pertencer a si próprio. Ainda explorando temas sobrenaturais conhecidos do público, mas sem o estilo de outrora, marca profunda da série.
A temporada equilibra-se em alguns bons episódios para a maioria fraca. A mitologia continua presente, dando prosseguimento a história dos super soldados, até a conclusão da série.
Antes do capitulo derradeiro, finais são fechados em cerimônia discreta. William, o bebê de Scully, que causou desconforto por seu surgimento repentino, é doado a uma família anônima, onde estaria protegido e longe de qualquer futuro ataque.
E os Pistoleiros Solitários dão sua vida para salvar a humanidade de um vírus, morrendo como heróis. Um passo não muito lisonjeio para um grupo que tanto serviu de apoio para os agentes e formando sempre uma boa trinca de personagens.
Mesmo com quase um ano para produzir um desfecho que significasse um ápice para uma temporada amena, o episodio A Verdade, com uma hora e vinte de duração, não apresenta uma trama tão impactante.
David Duchovny retoma seu papel como Fox Mulder, que retorna a cena ao ser acusado de matar um militar em uma base do governo. Na prisão, o ex-agente passa por um julgamento não-usual em que seus atos são postos a prova em confronto com as evidencias que descobriu com a conspiração alienígena.
A situação intenta criar, pela última vez, o embate entre Mulder e o governo, produzindo um apanhado de sua trajetória. Amigos depõem ao seu favor, acusados expõe fatos contraditórios e, devido ao impasse da situação, Mulder é resgatado em uma noite por Skinner, Scully, Doggett e Reyes, para fugir.
Como último ato, Mulder vai ao encontro do Canceroso, que não morreu e agora vive nas montanhas, em uma rocha que impede a aproximação dos super soldados. Sua figura nefasta e decadente revela as intenções de Mulder na base militar. A descoberta da verdade, da invasão final alienígena, marcada para o ano de 2012. Alienando a população mundial em uma devastação que ainda está por vir.
Novamente os fãs brindam com Mulder e Scully juntos, tecendo conversas sobre o passado e o futuro e, pela última vez, sobem os créditos.
Após nove anos na televisão, metade deles produzindo uma série inovadora. É triste constar que Arquivo X não soube escolher o momento exato de seu fim. Optou por estender demais. Finalizou boa parte de sua trama no meio, deu inicio a outra, perdeu um de seus atores centrais e mesmo tentando manter a chama acesa com outros atores, não conseguiu a mesma força inicial, o mesmo espetáculo inovador e bizarro que, até então, a televisão não assitira antes.
Sua história foi marcada por grandes inovações, mas também pela falha do exagero. Pela soma de seus todos, mantem-se como uma impressionante série que conquistou seu patamar na lista de melhores series com razão e já ganhou seguidores que buscam na mesma fonte um estilo para contar outros enredos.
Sem dúvida, um marco.
A melhor série do tipo, que já vi...chega até ser triste ver que ela termina assim, por que arquivo x te conecta com esse mundo.
ResponderExcluirI want to believe!
The Thuth Is Out There!
and the password: TrustNo1 (trust no one)
A melhor que já vi, e ainda tenho fé, que um ultimo filme será lançado em 2012, e será um filme epico, sem sombra de duvidas, pra finalizar de vez, mas com classe e o estilo do agente mulder, da Dana, do Skinner e o canceroso, o resto é figurão.
Ainda to meio sem grana, mas quando eu tive, vo adquiri tudo q envolva arquivo x, quer dizer, a principio, um box das temporadas, vou esperar que sejam remasterizadas, e um dia serão em blu-ray, depois os filmes em blu-ray, mas tbm vo tenta adquiri os originais em fita cacete, coisa da epoca, posters, camisas, livros, fotos, mas até lá, vo precisa de grana haha, maldito capitalismo.
Se algum fã de arquivo x quise me add no msn: matheus_mkaul@hotmail.com
Achei que o mais fraco na nona temporada foi a Monica Reyes. O Dogget é um personagem ótimo e a química dele com a Scully foi no oitavo ano supreendentemente boa, fazendo com que eu nem sentisse falta do Mulder. Mas realmente o Doggett com a Reys não possuem química e mas pela parte dela acredito que começou bem na personagem mas depois ficou meio "estranha". Já o Doggett virei fã. espero que num próximo filme tenham Mulder, Scully e Doggett. Já a oitava temporada achei nota 10, pois na sétima a série tava meio "boba" e a oitava foi uma temporada com episódios ótimos e de bastante seriedade. robson.sc2001@gmail.com
ResponderExcluirSou fã antigo da série, desde a época que passava às 21:30 (sempre atrasava) na Rede Record. Acompanhei Arquivo X pela TV aberta até a sétima temporada, daí uma série de fatores pessoais mais a saída do Agente Mulder me fizeram perder o contato. Como fã eu comprei todos os boxes assim que foram lançados e sempre tive a vontade de vê-los na sequência até o final mas sempre faltava tempo. Fiquei anos sem saber o que tinha acontecido com meus personagens favoritos. Até que em 2010 finalmente toquei adiante meu projeto de ver todas as temporadas. Foi magnífico rever depois de todos estes anos aqueles episódios clássicos e alguns até inéditos pra mim. Daí veio a inédita oitava temporada, pensei que iria odiar mas acabei gostando do Agente Dogget. Agora a nona temporada foi realmente dificil de aturar, tinha episódios que eu cheguei a dormir de tão chatos que eram, outros me deixaram extremamente revoltado como é o caso dos episódios com a morte dos Pistoleiros Solitários e o outro com a Scully entregando o filho pra adoção. O episódio final também foi broxante, Mulder vendo fantasmas, Continuo achando Arquivo X a melhor série de TV já criada mas infelizmente não teve um final a altura.
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