"Quando você está num estágio da sua carreira em que as pessoas conhecem você, não é mais preciso se fazer conhecer. Não quero ser mais famoso".
George Clooney
É evidente que todo pais tenha seu contingente de personalidades famosas. Sejam atores, músicos, políticos icônicos ou aquelas que mesmo sem nenhum talento aparecem na televisão. Porém, é impossível não conhecer certas celebridades que, de uma maneira ou outra, configuram-se em uma constelação maior.
Não pelo fato impositivo de que são melhores ou maiores do que aquela. Mas devido ao alto grau de exposição que não só seu país, como a mídia mundial realiza ao seu redor. Falemos dos astros de Hollywood, que desde sua criação são um caso a parte nessa constelação, onde muitas vezes o talento é proporcional ao número de escândalos.
Nesse distrito da cidade de Los Angeles, todos os seus personagens conquistam grande espaço mundial. Os filmes americanos são vendidos para todo mundo e, assim, seus atores são expostos em revistas, jornais e ganham espaço cativo no coração daquela raça de repórteres fofoqueiros que sempre tem um furo exclusivo sobre um novo casal que se apaixona.
É um chavão dizer que fama tem seu preço, ainda que seja uma forte afirmativa. É necessário saber lidar com aquilo que fazem de você para fugir dessa bomba atômica. Acompanhando certas entrevistas que podemos perceber que muitos não gostam do reino podre de Hollywood, apesar de trabalharem para ele. E vivem, a sua maneira, distante. Cumprem sua obrigação do trabalho, mais evitam festas com puxa sacos e fotógrafos ansiosos pelo seu quinhão.
Provavelmente, é difícil acompanhar o movimento de trabalhar em um lugar com alta exposição mas não estar dentro dele. É necessário cuidado para não se perder demais. Afinal, muitos já disseram que a fama é uma fogueira das vaidades e pisar no calo errado pode ser perigoso. Muitas vezes um bom desempenho na carreira ajuda a manter a popularidade mesmo longe das notícias amargas dos tablóides e das colunas sociais.
Eis que há algumas semanas atrás, um dos maiores astros de Hollywood, George Clooney, anunciou seu afastamento de entrevistas coletivas e eventos diversos, que não sejam os lançamentos de seus filmes. Sua carreira sólida, entre ator e diretor, é tão consistente que seu ato honesto, de maneira alguma, arranha sua imagem.
Clooney apresentava sinais de seu afastamento há tempos. Consciente de que boa parte de seu sucesso inicial vinha de sua beleza, declarou mais de uma vez que buscava planos alternativos para continuar trabalhando quando as portas se fechassem para ele, por não ter mais um rostinho bonito.
Assim, investiu em uma carreira de produtor e também arriscou a dirigir alguns filmes, sendo que um concorreu ao Oscar. Em sua carreira de ator, dividiu-se entre filmes voltados ao público em geral, arrecadando boa bilheteria, e projetos mais sérios, um deles lhe valendo o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Mostrando que além daquele rostinho bonito, há um profissional competente e um ator sério.
É impossível não ver o cansaço de quem, desde sua estréia em Plantão Médico, é visto como um dos homens mais bonitos em diversas listas pelo mundo. Hoje, após anos de alta rotatividade nas câmeras, em eventos e nas fofocas, há o cansaço de se envolver nesse mundo. Cansado dos pedidos de casamento em cada uma de suas coletivas, das perguntas engraçadinhas que não são nada esclarecedoras e estragam coletivas que poderiam ser produtivas (Casos que aconteceram na divulgação de seu último filme, Amor Sem Escalas, que estreou ontem no circuito nacional).
Clooney deseja falar e ser ouvido de maneira séria. Conquistou, em definitivo, seu espaço, para deixar esse burburinho, que muitos atores gostam e diversos críticos têm o prazer de citar - o famoso glamour de Hollywood - para trás. Colocando todo seu sucesso, a tal fama, ao seu favor. E agora trabalhando com aquilo que conquistou e afastando-se de tudo que há de ruim dentro da fogueira. Seu desejo é falar para um público seleto que o ouvirá com mais atenção.
A decisão de George Clooney com certeza marcará uma tendência daqui para frente em Hollywood. De atores, diretores, produtores centrados em dar um trabalho mais autentico para o público, do que ficar envolto em um meio repleto de valores escusos e vaidade. Assim, ganha o público por um trabalho com mais dedicação e os próprios atores cuja vida pessoal, com quem ele sai ou deixa de sair, fica para trás, tornando-se o que deveria ser desde o início: nada significativo.
Não pelo fato impositivo de que são melhores ou maiores do que aquela. Mas devido ao alto grau de exposição que não só seu país, como a mídia mundial realiza ao seu redor. Falemos dos astros de Hollywood, que desde sua criação são um caso a parte nessa constelação, onde muitas vezes o talento é proporcional ao número de escândalos.
Nesse distrito da cidade de Los Angeles, todos os seus personagens conquistam grande espaço mundial. Os filmes americanos são vendidos para todo mundo e, assim, seus atores são expostos em revistas, jornais e ganham espaço cativo no coração daquela raça de repórteres fofoqueiros que sempre tem um furo exclusivo sobre um novo casal que se apaixona.
É um chavão dizer que fama tem seu preço, ainda que seja uma forte afirmativa. É necessário saber lidar com aquilo que fazem de você para fugir dessa bomba atômica. Acompanhando certas entrevistas que podemos perceber que muitos não gostam do reino podre de Hollywood, apesar de trabalharem para ele. E vivem, a sua maneira, distante. Cumprem sua obrigação do trabalho, mais evitam festas com puxa sacos e fotógrafos ansiosos pelo seu quinhão.
Provavelmente, é difícil acompanhar o movimento de trabalhar em um lugar com alta exposição mas não estar dentro dele. É necessário cuidado para não se perder demais. Afinal, muitos já disseram que a fama é uma fogueira das vaidades e pisar no calo errado pode ser perigoso. Muitas vezes um bom desempenho na carreira ajuda a manter a popularidade mesmo longe das notícias amargas dos tablóides e das colunas sociais.
Eis que há algumas semanas atrás, um dos maiores astros de Hollywood, George Clooney, anunciou seu afastamento de entrevistas coletivas e eventos diversos, que não sejam os lançamentos de seus filmes. Sua carreira sólida, entre ator e diretor, é tão consistente que seu ato honesto, de maneira alguma, arranha sua imagem.
Clooney apresentava sinais de seu afastamento há tempos. Consciente de que boa parte de seu sucesso inicial vinha de sua beleza, declarou mais de uma vez que buscava planos alternativos para continuar trabalhando quando as portas se fechassem para ele, por não ter mais um rostinho bonito.
Assim, investiu em uma carreira de produtor e também arriscou a dirigir alguns filmes, sendo que um concorreu ao Oscar. Em sua carreira de ator, dividiu-se entre filmes voltados ao público em geral, arrecadando boa bilheteria, e projetos mais sérios, um deles lhe valendo o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Mostrando que além daquele rostinho bonito, há um profissional competente e um ator sério.
É impossível não ver o cansaço de quem, desde sua estréia em Plantão Médico, é visto como um dos homens mais bonitos em diversas listas pelo mundo. Hoje, após anos de alta rotatividade nas câmeras, em eventos e nas fofocas, há o cansaço de se envolver nesse mundo. Cansado dos pedidos de casamento em cada uma de suas coletivas, das perguntas engraçadinhas que não são nada esclarecedoras e estragam coletivas que poderiam ser produtivas (Casos que aconteceram na divulgação de seu último filme, Amor Sem Escalas, que estreou ontem no circuito nacional).
Clooney deseja falar e ser ouvido de maneira séria. Conquistou, em definitivo, seu espaço, para deixar esse burburinho, que muitos atores gostam e diversos críticos têm o prazer de citar - o famoso glamour de Hollywood - para trás. Colocando todo seu sucesso, a tal fama, ao seu favor. E agora trabalhando com aquilo que conquistou e afastando-se de tudo que há de ruim dentro da fogueira. Seu desejo é falar para um público seleto que o ouvirá com mais atenção.
A decisão de George Clooney com certeza marcará uma tendência daqui para frente em Hollywood. De atores, diretores, produtores centrados em dar um trabalho mais autentico para o público, do que ficar envolto em um meio repleto de valores escusos e vaidade. Assim, ganha o público por um trabalho com mais dedicação e os próprios atores cuja vida pessoal, com quem ele sai ou deixa de sair, fica para trás, tornando-se o que deveria ser desde o início: nada significativo.
Alta Fidelidade, a coluna semanal do criador desse blog onde é possível falar abertamente sobre alguns temas sem que exija uma resenha para tal. Aqui pretende-se abordar todo o tipo de assunto cultural, seja ele sobre livros, filmes, dvds, cds e, nessa semana, sobre a fama e suas dissidências. Fiquem ligados, todos os sábados uma nova coluna, exceto no primeiro sábado em que esse espaço é cedido para a coluna Preliminar que analisa filmes esperados pelo público.
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