Segunda coluna a estreiar no blog,
Panorama tem como objetivo analisar, em seqüência ou uma série de filmes ou alguns filmes de um ator ou diretor específico. Realizando assim uma visão ampla sobre a obra em questão.
Devido ao lançamento do sexto filme da série Harry Potter, a saga do bruxo foi escolhida para abrir essa coluna. Assisti em seqüência todos os outros filmes para nos cinemas ver a melhor produção até agora. Evidente que rever os filmes após um distanciamento revelou-me bastante surpreendente.
A primeira produção,
Harry Potter e a Pedra Filosofal foi lançada em 2001. Data em que a explosão dos downloads piratas ainda não existia. As únicas informações que se conhecia da produção foram aquelas divulgadas no pequeno mas incrível trailer que dava vida as personagens que líamos nos livros de J.K. Rowling. Uma copia do filme teria vazado pela internet, mas a difusão de tal cópia não era como hoje. Portanto, se ocorreu, foi em um circuito bem pequeno do que na época atual onde, provavelmente, o sexto filme já se encontra na rede.
Fui na estréia do primeiro filme, que, ao menos na cidade onde fui, não teve pré estréia na madrugada. Fiz fila na porta do cinema, sai na capa do jornal – ao lado de um amigo – no amontoado de pessoas fãs do bruxo e até tive uma frase citada na reportagem em questão.Foi um grande alvoroço que ainda é grande como comprova-se as bilheterias do filme atual, que já quebrou o recorde de
Batman - O Cavaleiro das Trevas. Com razão, pois a sexta produção é a melhor até agora.
As resenhas contam apenas com uma análise, levando em conta que um sucesso como do filme foi visto pela maioria das pessoas e, se não visto, ao menos a história básica é conhecida.
Ressalto também que fiz a leitura de todos os livros, mas como nunca os reli, não tenho lembrança de todos os detalhes da série. Assim, de uma forma positiva, posso analisar de maneira melhor se os filmes desempenham bem seu papel.
Harry Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter and the Sorcerer Stone)Dir. Chris Columbus
Primeiro momento do bruxo nas telas ao redor do mundo, desde cedo quebrando recordes como os próximos fariam. Em relação as mídias, foi um estouro tamanha divulgação. Daniel Radcliffe, com as vestes de Harry Potter, chegou a ser capa da Revista Época que retratava o filme e o fenômeno de vendas da obra literária de J. K. Rowling.
Após o estrondo inicial dessa produção, com a evolução dos filmes, torne-se um pouco comum tecer comentários negativos quanto a concepção da produção feita pelo diretor Chris Columbus. Conhecido por dirigir comédias, algumas em nosso imaginário coletivo, como
Esqueceram de Mim e
Uma Babá Quase Perfeita, muitos duvidaram que o diretor fosse capaz de corresponder a um projeto tão audacioso.
Felizmente, a leveza do primeiro livro, uma introdução ao mundo mágico de Potter, dá liberdade suficiente para que Columbus produzisse um filme familiar, sem o peso que as produções seguintes teriam. Evidente que diversos bons momentos do livro foram omitidos, mas o essencial está presente.
Desprezar o diretor após a sucessão de filmes é esquecer que fora ele e sua produção que concebeu visualmente o mundo que conhecemos. Mundo com detalhes alterados nas próximas produções, de fato. Mas que ainda mantém muito do que foi sustentado nesse filme. Sua missão de apresentar a história do bruxo para um público novo, em uma nova mídia, tem seu mérito.
Também vítima de algumas críticas, acho a trilha de John Williams, composta para esse filme e ecoada em todos os outros, uma trilha que exala a mágica da produção e é deliciosa de se ouvir.
O elenco selecionado para o filme merece atenção especial. Atores excelentes para exercer o corpus de professores do colégio Hogwarts e bom atores mirins para os atores principais, que desempenham bem seu papel. O destaque vai para a Hermione Granger de Emma Watson, personificação da personagem do papel.
A nota em questão deveria ser um pouco menor, mas por ser a produção inicial e configurar, assim, todo o universo que conhecemos, merece receber esses pontos.
Harry Potter e a Câmara Secreta (Harry Potter and the Chamber of Secrets)Dir. Chris ColumbusSegunda produção a ter Columbus na direção. Não possui evolução em relação ao filme anterior e, por ser a trama mais fraca dos sete livros, o resultado não é dos melhores.
A introdução de novos elementos deixados de fora da primeira história é um dos fatores positivos da produção. Infelizmente, o grande elenco de apoio da trama aparece muito pouco pelo pequeno espaço de desenvolvimento da série, algo que aconteceria em todas as produções.
Dois elementos dissonantes em relação aos atores surgem nesse filme: a presença de Kenneth Branagh, excelente ator no papel do professor de defesa contra a arte da trevas – e picareta de primeira – Gilderoy Lockhart, que com grande estilo mantém a trama na comédia familiar e dá um toque a mais por sua atuação incrível. E a perda de Richard Harris como Alvo Dumbledore, ator que viria a falecer antes da estréia dessa produção, sendo este seu último filme. A concepção da personagem por Harris seria bem diferente daquela feita por seu sucessor. Aqui o diretor da escola, e um dos maiores bruxos vivos, é um homem mais sereno, com voz densa e calma, expressando a imponente figura ao mesmo tempo em que demonstra sua simplicidade.
Além da trama inferior da produção, impossível não definir o elfo Dobby e Murta Que Geme como duas personagens pentelhos da produção. Dobby que mais atrapalha que ajuda e Murta, como diz o nome, do pouco que aparece, fica entre as falas soluçando e gemendo irritantemente.
Porém, o filme não deve ser desconsiderado, tem um elo sensível com a história apresentada em
Harry Potter e o Enigma do Príncipe.
Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban (Harry Potter and the prisoner of Azkaban)
Dir. Alfoson Cuarón Primeiro livro da série em que os elementos narrativos são criados de maneira diferente da habitual com o surgimento da trama do bandido Sirius Black. Na produção cinematográfica quem fica na cadeira da direção é o competente Alfonso Cuarón, mexicano que sempre imprime seu estilo naquilo que faz.
Trouxe a produção o ar sombrio que a trama necessitada, com uma fotografia escura e acinzentada. Além de modificar alguns elementos do castelo de Hogwarts, como a introdução de um gigantesco relógio no meio do pátio. Relógio que participa de uma interessante cena onde a câmera passeia pelo castelo acompanhando Harry Potter e Hermione Granger.
Como seria padrão na série Potter, a presença de novas personagens sempre são marcantes. Além de Sirius Black, papel defendido pelo quase onipresente Gary Oldman, o ator David Thewlis é o mais novo professor de defesa contra a arte das trevas, o Prof. Remo Lupin, que ajuda na evolução mágica de Harry Potter e também Emma Tompson, em um pequeno papel como a professora de adivinhação Sibila Trelawney, que aceitou o papel a pedido de sua filha de quatro anos. Todos bem caracterizados e bem defendidos.
A escolha para o novo Alvo Dumbledore, com Michael Gambon, não poderia ser mais acertada. Diferentemente daquele criado por Richard Harris, a personagem de Gambon é mais apática. Ainda mantém seu lado fraternal, porém é mais incisivo. Sem contar que seus trajes transformaram-se das vestes clássicas para um estilo mais hippie, com a barba amarrada com pequenos barbantes e adereços afins.
O trio principal também encontra nessa produção maior equilibrio, não só Emma Watson, como Rupert Grint e Daniel Radcliffe demonstram ter conhecimento profundo por sua personagem e assim aplicam boas nuances em cena.
A sobriedade da trama deu mais densidade a história que conforme avança se torna cada vez mais adulta. Encontra nessa produção este inicio marcante.
Harry Potter e o Cálice de Fogo (Harry Potter and the Goblet of Fire)Dir. Mike NewellA partir do terceiro livro da série, J.K. Rowling não se prendeu mais no esquema narrativo composto para os dois primeiros, abrindo espaço para novos elementos. Se o terceiro filme e livro abriam espaço para o prisioneiro Sirius Black, nesse quarto filme a atenção principal é o Torneio Tribuxo que será realizado na escola Hogwarts.
A direção de Mike Newell é competente, embora sua carreira seja um tanto quanto oscilante. Foi capaz de introduzir precisas cenas de humor em uma trama mais densa, dando o toque certo para a produção. Até mesmo Severo Snape está em uma dessa cenas engraçadas. O diretor foi a favor de dividir a produção em duas, devido ao tamanho da obra original e das sub-tramas, mas não recebeu aval da produtora e teve que dar um jeito de encaixar tudo em um filme só.
O pecado na produção fica em conta de uma leve lembrança em relação ao filme anterior. Muitas cenas parecem imitar sua fotografia mas não passam a mesma sensação. Em resumo, parecem apenas cenas escuras e difíceis de se ver, perdendo um apuro técnico.
Como sempre em destaque, o novo personagem, professor de defesa contra a arte das trevas, Olho Tonto Moody, é um excelente personagem, bruto e amigável ao mesmo tempo. Se alguns autores não dão atenção para personagens passageiras, J. K. Rowling pensa até nos mínimos detalhes e a seleção de atores para interpreta-los sempre é excelente.
Em meio a tensão pré-definida na história, se destaca o baile de inverno como um dos momentos que a quebra e introduz leveza a trama. Revelando também um lado tímido de Rony e Harry e, como imaginávamos, um tensão amorosa entre Hermione e Rony, em uma das cenas mais belas da produção, onde Hermione acusa Rony por estragar o baile e, retirando as sandálias, senta na escadaria para chorar.
Nenhuma alteração nos cenários é perceptível, finalmente se condensa o castelo Hogwarts concebido por Columbus e alterado por Cuáron, sem sofrer oscilações, algo bem positivo.
É também nessa produção que Aquele Que Não Deve Ser Nomeado, o algoz de Harry Potter, Lord Voldermort aparece personificado. Embora até mesmo John Malkovich e Rowan Atkinson tenham sido cogitados para o papel, a personagem está representada com perfeição pelo excelente Ralph Fiennes.
Aqui registra-se também a primeira morte da série, que marca ainda mais o bruxo. Em destaque fica que o ator que interpreta a personagem Cedrico Digory é Robert Pattinson, ator principal daquela série duvidosa cujo filme inicial chama-se
Crepúsculo.
Harry Potter e a Ordem da Fênix (Harry Potter and the Order of the Phoenix)Dir. David YatesQuinta história, novo diretor. Ainda não era sabido que David Yates seria o único diretor da série até o final da saga.
O clima da narrativa é o mais hostil até então. A volta de Voldermort na história anterior divide a população de bruxos e impõe em Hogwarts opiniões diversas. Embora o livro apresente maiores aspectos relacionados aos estudos das personagens, o filme foca-se mais no drama da volta do bruxo das trevas e em aprofundar os laços de Harry Potter.
Devido aos acontecimentos dos filmes anteriores, Potter está mais introspectivo, mas encontra carinho em seu padrinho Sirius Black, bem como conhece aqueles que estão lutando ao seu favor. Mesmo em tempos difíceis, tem alguns bons momentos com seus amigos, uma boa cena da produção, quando Hermione diz que Rony tem a sensibilidade de uma colherinha.
Em Hogwarts, Harry cria uma armada para ensinar defesa contra a arte das trevas. Já que a nova professora, Dolores Umbridge, oriunda do Ministério da Magia, acredita que não se deva ensinar feitiços de defesa para alunos. Em Dolores, Rowling novamente acerta em uma personagem do ano que é extremamente marcante. A atriz Imelda Stauton, como é constante na série, personifica com excelência a personagem que impõe na escola decretos e tenta derrubar o incrível Alvo Dumbledore.
Presente também novos rostos no lado malvado da série, com Helena Bohan Carter fazendo Belatriz Lestrange, uma comensal da morte ensandecida que chega a assustar.
Como estamos cada vez mais próximos do fim, a trama se fecha com uma batalha contra os comensais da morte e Alvo Dumbledore contra Voldermort.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe (Harry Potter and the Half-Blood Prince)Dir. David Yates
No lançamento dessa produção, a informação de que David Yates dirige até o final a produção é informação consolidada há tempos e, de acordo com entrevista com os atores, a primeira parte do último livro já foi filmada, restando apenas metade do último filme.
A química evidente dos atores, produtores e diretor é sentida nesse filme, de narrativa mais lenta em fluência com o livro, onde a ação se concentra apenas em seu final.
Por conta disso, foi possível desenvolver a trama com detalhes, sem picotes ou edições. A sensação de assistirmos pela primeira vez uma trama genuína de Harry Potter, com as nuances que J. K. Rowling produz no livro é agora visível.
Pelos tempos sombrios que a trama se passa, a fotografia não poderia ser mais desbotada. Há muito pouco espaço para diversão mas, ainda assim, bons momentos são dados para Rupert Grint que tem em Rony seu momento de glória no Quadribol e mantém os momentos de riso da trama com seu jeito desajeitado e com humor.
Importante ressaltar que não há vergonha nenhuma com o crescimento dos atores e das personagens. É nítido perceber que muitos na escola estão ligados de alguma maneira amorosa e assim será como nosso trio principal. Harry apaixonado pela caçula Wesley e a tensão amorosa de Rony e Hermione aumentando ainda mais.
A construção da trama de Harry Potter e o Enigma do Príncipe serve como explicação para a narrativa mais aventuresca e acelerada do último livro. Portanto muito é esclarecido nessa história, chegando ao seu ápice com uma das cenas mais importantes do livro e da história como um todo.
Como costume, o destaque fica em conta da personagem nova da trama, que Harry e Dumbledore buscam pessoalmente. Jim Broadbent, outro ator também excelente, está ótimo como um Horário Slughorn antigo professor da casa e amigo íntimo do velho bruxo. Sobre ele, Dumbledore, Gambom faz seu papel com maturidade nesta trama, vista as conseqüências do enredo.
A trama se encerra repleta de dubiedade, com a sensação de que, finalmente, vimos uma excelente produção e ansioso para a continuação. Se Yates trabalhar ainda melhor nos dois filmes finais, o encerramento da história do Bruxo será excepcional.
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Ainda sobre a saga Harry Potter, devido ao lançamento do último filme, todos os dvds foram relançados com uma capa nova, estranha e feia do que as originais que ilustram esse texto. Também disponível um box com seis discos, contendo os cinco primeiros filmes e um de extras do último filme lançado em dvd. O problema é que tudo foi socado com cuidado em duas caixinhas. Uma delas com quatro discos outra com o restante. Porque respeito com o consumidor está longe de existir entre as distribuidoras de dvd.
Demolidor - Versão do Diretor (Daredevil) Dir. Mark Steve JohnsonLogo nos primeiros minutos de um documentário que vem no primeiro disco desta versão de diretor, um dos editores do longa tece comentários ao seu respeito. Em sua opinião, para o lançamento do filme, a opção foi produzir um longa menor, mais ágil, com mais cenas de ação, sem a idéia inicial do diretor Mark Steve Johnson que procurava algo mais denso e fluído, com mais explicação e menos ação.
Esse trecho simboliza bem a diferença de um editor pago exatamente para produzir um filme blockbuster, sem se importar com sua qualidade, de outros que trabalham para melhorar narrativas.
Demolidor foi o primeiro longa vindo de quadrinhos a ser considerado um sub-produto de sucesso. Pouco dinheiro foi investido no projeto, para que se produzisse um longa que arrecadasse boa bilheteria, e só. Assim, fica evidente que o resultado não seria promissor. É tão claro essa questão que o fraco diretor lançou sua própria edição do filme, com minutos a mais com o intuito de melhorar uma história fraca e tentar recuperar um pouco sua imagem.
Seu trabalho consegue um ganho positivo em relação ao filme original, mas nada excepcional. Os erros que a trama possui são estruturais. Nenhuma edição do mundo pode salva-la.
A começar pela escolha obtusa do elenco. Como colocar o gordinho Bem Aflleck para fazer o ruivo / loiro e ágil Demolidor quando, por uma dedução lógica, seu amigo e parceiro Matt Damon era muito mais indicado para o papel? Sem contar as liberdades poéticas em transformar o Rei do Crime em negro e o patético mercenário de Collin Farrell, aquele ator que despontou em um filme de Joel Schumacher e entregou duas atuações boas e vem desapontando desde então.
Com um pouco mais de duas horas de duração, a trama fica mais explicada, o drama de Matt Murdock tenta ser mais profundo. Mas é difícil acreditar que aquele cego canastrão interpretado por Bem Afleck seja realmente um bom herói.
É lamentável que Demolidor tenha sido o primeiro filme a ser lançado com pouca verba, como aconteceria depois com Quarteto Fantástico. Matt Murdock é o herói que possui nos quadrinhos a carreira mais estável, com sagas memorais e que nas telas virou uma mistura insossa de senso comum.
Street Fighter: A Lenda de Chun-Li (Street Fighter: The Legend of Chun-Li)Dir. Andrzej BartkowiakEu tinha nove anos de idade quando um dos primeiros filmes de vídeo game, Street Fighter, chegava nas telas, no auge do jogo. Não tinha conhecimento nenhum sobre a sétima arte, muito menos gostava do brega que é bacana Jean-Claude Van Damme.
Não me recordo se cheguei a ir na estréia da produção, mas a sessão estava tão lotada que fiquei em um dos lugares de canto, feliz mas desconfortável pela tela levemente torta. Lembro-me que no primeiro golpe de Chun-Li na tela, similar ao seu no jogo, minha vibração foi tanta que soltei um grito alto suficiente para todo o cinema ouvir. Hoje, tenho consciência que Street Fighter é uma porcaria completa. Um lixo tão mal produzido que chega a ser Kitsch.
Mas alguns produtores de cinema – sempre eles e suas cabeças maravilhosamente pensantes e seus bolsos cheios de dinheiro – acharam que seria interessante reviver em filmes individuais a história dos lutadores de rua. Chegamos aonde começa a história de A Lenda de Chun-Li.
Narrando os acontecimentos anteriores do primeiro filme, conhecemos a origem de Chun-Li. Uma pequena garotinha que tem o pai seqüestrado por Mr. Bison e que jura um dia se vingar. Com essa história incrível e altamente original centra-se a trama do filme.
A Chun-Li do titulo é vivida pela atriz Kristin Kreuk, a Lana Lang de Smallville que surpreendentemente consegue fazer algo diferente, em vez de manter a voz doce e sussurada como fez durante todo seu tempo em Smallville. Aqui ela aprende os ensinamentos de luta com um mestre para tentar derrotar Bison e outros personagens do jogo que estão inseridos no contexto para vender mais bonecos depois.
Previsível e com lutas sem graça, a produção não decolou. Tanto que provavelmente não estréia nos cinemas e chega só em vídeo. Fica a lição para os produtores realizarem algo descente da próxima vez, se houver uma.
Aos curiosos, o filme não consegue ser pior que
Dragonball Evolution, mas quase chega lá.