Há algo sem explicação a respeito desse homem baixinho, nervoso e invocado que possui garras retráteis que saltam de suas mãos a qualquer momento, feitas do mesmo metal, adamantium, que cobre todo seu corpo. Mesmo os não aficionados por quadrinhos sabem que Logan, codinome Wolverine, é mundialmente conhecido por ser um dos integrantes do grupo X-Men.
Seu apelo e carisma é tanto, que o baixinho é uma das personagens mais famosas do seu estúdio, altamente explorado pela Marvel Comics, que o utiliza em capas de outras revistas, como chamariz quando certas histórias estão com vendas abaixo das esperadas. Wolverine é uma rica fonte de sucesso.
Por conta disso, a Fox, produtora responsável pela trilogia X-Men, aposta todas as suas fichas e escolhe o anti-herói mutante para estrelar o primeiro filme fora da franquia, que ganhou o longo título de X-Men Origens: Wolverine.
A trama, como podemos prever no título, contará o passado de Logan antes dos acontecimentos do primeiro filme mas, até mesmo nos quadrinhos, seu passado sempre fooi uma incógnita cheia de lacunas. Evidente que após anos e anos de seu gibi nas bancas, vários pontos fundamentais de seu passado foram esclarecidos. Porém, sinto que hoje há um excesso em mapear seu passado, procurando alguma história que chame os leitores de volta aos quadrinhos. A personagem de Wolverine é tão carismática, que diversos roteiristas expremem histórias e mais histórias sobre seu passado obscuro, sobre seu lado selvagem, chegando até mesmo a desgastar a tão querida personagem.
Nos cinemas, o papel ficou com o ator - até então desconhecido - Hugh Jackman, catapultado ao estrelato por sua boa atuação e pose de galã. Jackman faz um Wolverine definitivo, com suas nuances agressivas e ternas. Ainda que devo fazer uma ressalva quanto ao terceiro filme da série, X-Men – O Confronto Final, em que os roteiristas exageram em certos atos do baixinho, não condizendo com sua personalidade.
X-Men Origens: Wolverine vem a tona para recolocar no lugar a saga dos mutantes, que infelizmente não teve um desfecho brilhante no terceiro filme, quando Brett Ratner assumiu a direção com a saida de Bryan Singer. E, ao que tudo indica, talvez nem mesmo essa produção seja capaz de conquistar pontos aos mutantes.
Jackman permanece no papel que o consagrou, demonstrando que sempre teve prazer em interpretar o mutante. Porém, algumas exibições testes não agradaram o público, resultando em diversas refilmagens de ultima hora. Oficialmente, as cenas extras eram apenas para melhoras de efeitos especiais, mas, pensemos, que produtor falaria mal de seu próprio produto?
Some isso ao nome desconhecido do roteirista David Benioff, responsável por O Caçador de Pipas e A Passagem, duas produções que passam longe da criatividade, e tentem saber quem é o diretor Gavin Hood, que, nas palavras de Jackman, é oriundo do cinema alternativo, portanto não estaria viciado com as manias de Hollywood. Em entrevistas o ator garantiu que a direção seria um atrativo a parte.
Porém, talvez vizando uma aprovação maior do público, o filme pode decepcionar pelo excesso. No trailer lançado mundialmente na internet, há incontáveis mutantes que participam da trama. Um número tão grande que só devem servir para, no futuro, fazerem parte da venda de bonecos do filme. Já que, apenas a título de comparação, o excesso de personagens no terceiro filme da trilogia dos mutantes é um dos pontos contra o filme.
Como se não bastasse a incredibilidade do filme, em pleno primeiro de abril uma cópia quase completa- faltando apenas alguns efeitos finais - surgiu na internet para download. Mais um soco no estômago dos executivos da Fox.
Wolverine pode sim surpreender. Mas se o terceiro filme já teve suas falhas, X-Men Origens – Wolverine, se não as corrigir, pode ser o ato definitivo que, por hora, finalize a trama dos mutantes nos cinemas. Tudo vai depender do desempenho do filme nos cinemas. E nesse caso, creio que mais pela vontade dos fãs do que pela qualidade de um bom filme.
Wolverine estréia no Brasil dia 30 de Abril e O Que Dr. House Diria? estará para conferir.
Seu apelo e carisma é tanto, que o baixinho é uma das personagens mais famosas do seu estúdio, altamente explorado pela Marvel Comics, que o utiliza em capas de outras revistas, como chamariz quando certas histórias estão com vendas abaixo das esperadas. Wolverine é uma rica fonte de sucesso.
Por conta disso, a Fox, produtora responsável pela trilogia X-Men, aposta todas as suas fichas e escolhe o anti-herói mutante para estrelar o primeiro filme fora da franquia, que ganhou o longo título de X-Men Origens: Wolverine.
A trama, como podemos prever no título, contará o passado de Logan antes dos acontecimentos do primeiro filme mas, até mesmo nos quadrinhos, seu passado sempre fooi uma incógnita cheia de lacunas. Evidente que após anos e anos de seu gibi nas bancas, vários pontos fundamentais de seu passado foram esclarecidos. Porém, sinto que hoje há um excesso em mapear seu passado, procurando alguma história que chame os leitores de volta aos quadrinhos. A personagem de Wolverine é tão carismática, que diversos roteiristas expremem histórias e mais histórias sobre seu passado obscuro, sobre seu lado selvagem, chegando até mesmo a desgastar a tão querida personagem.
Nos cinemas, o papel ficou com o ator - até então desconhecido - Hugh Jackman, catapultado ao estrelato por sua boa atuação e pose de galã. Jackman faz um Wolverine definitivo, com suas nuances agressivas e ternas. Ainda que devo fazer uma ressalva quanto ao terceiro filme da série, X-Men – O Confronto Final, em que os roteiristas exageram em certos atos do baixinho, não condizendo com sua personalidade.
X-Men Origens: Wolverine vem a tona para recolocar no lugar a saga dos mutantes, que infelizmente não teve um desfecho brilhante no terceiro filme, quando Brett Ratner assumiu a direção com a saida de Bryan Singer. E, ao que tudo indica, talvez nem mesmo essa produção seja capaz de conquistar pontos aos mutantes.
Jackman permanece no papel que o consagrou, demonstrando que sempre teve prazer em interpretar o mutante. Porém, algumas exibições testes não agradaram o público, resultando em diversas refilmagens de ultima hora. Oficialmente, as cenas extras eram apenas para melhoras de efeitos especiais, mas, pensemos, que produtor falaria mal de seu próprio produto?
Some isso ao nome desconhecido do roteirista David Benioff, responsável por O Caçador de Pipas e A Passagem, duas produções que passam longe da criatividade, e tentem saber quem é o diretor Gavin Hood, que, nas palavras de Jackman, é oriundo do cinema alternativo, portanto não estaria viciado com as manias de Hollywood. Em entrevistas o ator garantiu que a direção seria um atrativo a parte.
Porém, talvez vizando uma aprovação maior do público, o filme pode decepcionar pelo excesso. No trailer lançado mundialmente na internet, há incontáveis mutantes que participam da trama. Um número tão grande que só devem servir para, no futuro, fazerem parte da venda de bonecos do filme. Já que, apenas a título de comparação, o excesso de personagens no terceiro filme da trilogia dos mutantes é um dos pontos contra o filme.
Como se não bastasse a incredibilidade do filme, em pleno primeiro de abril uma cópia quase completa- faltando apenas alguns efeitos finais - surgiu na internet para download. Mais um soco no estômago dos executivos da Fox.
Wolverine pode sim surpreender. Mas se o terceiro filme já teve suas falhas, X-Men Origens – Wolverine, se não as corrigir, pode ser o ato definitivo que, por hora, finalize a trama dos mutantes nos cinemas. Tudo vai depender do desempenho do filme nos cinemas. E nesse caso, creio que mais pela vontade dos fãs do que pela qualidade de um bom filme.
Wolverine estréia no Brasil dia 30 de Abril e O Que Dr. House Diria? estará para conferir.
Preliminar, toda segunda quarta feira do mês. Em maio, dia 13, com o filme Anjos e Demônios, a continuação de O Código da Vinci, baseado na obra de Dan Brown. Não percam.
Bem legal a proposta dessa nova coluna!
ResponderExcluirQto ao Wolverine, não sei o que esperar desse filme, pq, como vc já disse, o X-men 3 não me empolgou mto não... Agora é esperar pra ver se será mesmo bom ou não!