A lista dos livros lidos em novembro, inaugurando a cotação de 0 a 5 em pilulas de Vicondin.
Cem Anos de Solidão - Gabriel Garcia Marquez
Não é preciso ser entendido de Letras para saber que esse livro é um marco, do que, não é nem necessário saber (Mas sabendo, da literatura latino-americana). Ao iniciar a leitura da deliciosa história fictícia da cidade de Macondo e das desventuras da família Buendia, o realismo fantástico de Marquez pouco a pouco narra e dilacera cada geração da família, deixando o leitor com uma impressão amarga dessa cidade que parece atemporal. Um livro denso que já considero um dos melhores na minha lista de livros.
Hamlet - William Shakespeare
Ainda não encontro palavras que possam definir a obra máxima do bardo inglês. Motivado pela encenação da peça com Wagner Moura no papel principal, depois de mais de um ano com a edição pocket com tradução de Millor Fernandes na estante de meus livros, resolvi ler a obra máxima da dramaturgia ou, como diria Harold Bloom, o poema ilimitado Hamlet.
A fluidez do texto e da narrativa com todos seus conflitos entre o jovem Hamlet revoltado com a morte do pai pelas mãos do tio é uma história sublime. Ainda me lembro da sensação de desconforto que tive ao ver a peça e, em seguida, ao ler o texto. Os monólogos do jovem Hamlet são reflexões brilhantes e a metalinguagem criada pelo grande bardo só comprova a maestria com a qual ele escrevia seus textos. Incrível.
Bellini e os Espíritos - Tony Belloto
Terceiro livro do personagem Remo Bellini e quarto livro do escritor, guitarrista e marido da Malu Mader, Tony Belloto. Fã do gênero policial, Belloto criou um detetive particular interessante, com as velhas e boas características de qualquer detetive decadente. Porém, suas tramas ainda precisam de mais articulação. Nesse terceiro livro, Bellini investiga a morte de um corredor da São Silvestre que sofreu um aparente ataque no meio da corrida, daí para os desdobramentos comuns - que sempre acho interessantíssimos - das obras policiais. Há cenas com grande clima, mas outras um tanto exageradas acabam por desequilibrar uma trama que poderia ser melhor conduzida como um todo.
O Amor Esquece de Começar - Fabrício Carpinejar
Conheço mais Fabrício Carpinejar pelo nome do que pela obra. De suas poesias li muito pouco e de sua prosa apenas esse livro. O Amor Esquece de Começar não é de todo o mal, são crônicas afetivas que abordam diversos temas inerentes a um relacionamento. Desde as dúvidas de um início de namoro até as separações e brigas. O problema é que as crônicas são muitas e antes mesmo do meio do livro a repetição, não só temática como narrativa, começa a surgir. O livro está mais para acompanhar uma cômoda feminina, lendo uma crônica a cada dia, do que um criado mudo masculino. Mas no final o livro ganha fôlego novamente, as crônicas que fecham o livro, "O que um homem quer?" e "O que uma mulher quer?" são dois belíssimos textos em opostos .
Os Desafios da Terapia - Irvin D Yalom
O psicólogo e escritor Irvin D Yalom é conhecido por seu romance best seller Quando Nietzche Chorou. Nesse livro, o autor deixa a ficção de lado para contar em curtos tópicos diversos casos que já aconteceram em sua longa jornada como terapeuta, bem como apresentar formas de compreender melhor a função de um terapeuta e de um paciente e apresenta os desafios da profissão. O livro, como diz o próprio autor, não tende a ser um livro técnico. É um livro possível de ser lido por um público amplo que esteja interessado no assunto. Como sou curioso a respeito de psicologia o livro caiu muito bem. Simples, bem escrito e todo apuro técnico bem detalhado pelo psicólogo escritor.
Cem Anos de Solidão - Gabriel Garcia Marquez
Não é preciso ser entendido de Letras para saber que esse livro é um marco, do que, não é nem necessário saber (Mas sabendo, da literatura latino-americana). Ao iniciar a leitura da deliciosa história fictícia da cidade de Macondo e das desventuras da família Buendia, o realismo fantástico de Marquez pouco a pouco narra e dilacera cada geração da família, deixando o leitor com uma impressão amarga dessa cidade que parece atemporal. Um livro denso que já considero um dos melhores na minha lista de livros.
Hamlet - William Shakespeare
Ainda não encontro palavras que possam definir a obra máxima do bardo inglês. Motivado pela encenação da peça com Wagner Moura no papel principal, depois de mais de um ano com a edição pocket com tradução de Millor Fernandes na estante de meus livros, resolvi ler a obra máxima da dramaturgia ou, como diria Harold Bloom, o poema ilimitado Hamlet.
A fluidez do texto e da narrativa com todos seus conflitos entre o jovem Hamlet revoltado com a morte do pai pelas mãos do tio é uma história sublime. Ainda me lembro da sensação de desconforto que tive ao ver a peça e, em seguida, ao ler o texto. Os monólogos do jovem Hamlet são reflexões brilhantes e a metalinguagem criada pelo grande bardo só comprova a maestria com a qual ele escrevia seus textos. Incrível.
Bellini e os Espíritos - Tony Belloto
Terceiro livro do personagem Remo Bellini e quarto livro do escritor, guitarrista e marido da Malu Mader, Tony Belloto. Fã do gênero policial, Belloto criou um detetive particular interessante, com as velhas e boas características de qualquer detetive decadente. Porém, suas tramas ainda precisam de mais articulação. Nesse terceiro livro, Bellini investiga a morte de um corredor da São Silvestre que sofreu um aparente ataque no meio da corrida, daí para os desdobramentos comuns - que sempre acho interessantíssimos - das obras policiais. Há cenas com grande clima, mas outras um tanto exageradas acabam por desequilibrar uma trama que poderia ser melhor conduzida como um todo.
O Amor Esquece de Começar - Fabrício Carpinejar
Conheço mais Fabrício Carpinejar pelo nome do que pela obra. De suas poesias li muito pouco e de sua prosa apenas esse livro. O Amor Esquece de Começar não é de todo o mal, são crônicas afetivas que abordam diversos temas inerentes a um relacionamento. Desde as dúvidas de um início de namoro até as separações e brigas. O problema é que as crônicas são muitas e antes mesmo do meio do livro a repetição, não só temática como narrativa, começa a surgir. O livro está mais para acompanhar uma cômoda feminina, lendo uma crônica a cada dia, do que um criado mudo masculino. Mas no final o livro ganha fôlego novamente, as crônicas que fecham o livro, "O que um homem quer?" e "O que uma mulher quer?" são dois belíssimos textos em opostos .
Os Desafios da Terapia - Irvin D Yalom
O psicólogo e escritor Irvin D Yalom é conhecido por seu romance best seller Quando Nietzche Chorou. Nesse livro, o autor deixa a ficção de lado para contar em curtos tópicos diversos casos que já aconteceram em sua longa jornada como terapeuta, bem como apresentar formas de compreender melhor a função de um terapeuta e de um paciente e apresenta os desafios da profissão. O livro, como diz o próprio autor, não tende a ser um livro técnico. É um livro possível de ser lido por um público amplo que esteja interessado no assunto. Como sou curioso a respeito de psicologia o livro caiu muito bem. Simples, bem escrito e todo apuro técnico bem detalhado pelo psicólogo escritor.
Legal...finalmentecomeçou essas "férias!"
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