Diretor: Woody Allen
Elenco: Woody Allen, Romola Garai, Hugh Jackman, Scarlett Johansson, Kevin McNally, Ian McShane
Após o dramático Match Point – Ponto Final, Woody Allen volta ao terreno da comédia e novamente escala sua nova musa, Scarlett Johasson, para o elenco. Mesmo que sua interpretação como uma jornalista principiante não tenha o mesmo brilho da personagem anterior.
As reflexões sobre acaso e sorte durante a vida é assunto em pauta da história. Na trama, Allen é Splendini, um mágico de auditório que convida uma pessoa da plateia, Sondra Pransky (Johasson), para um de seus números de desaparecimento.
Ao entrar em uma caixa mágica, Sondra tem a visão de um recém-falecido repórter, Joe Strombel, que a informar de um furo jornalístico – a expressão americana scoop – diretamente do mundo dos mortos. Afirmando conhecer a identidade de um famoso assassino. Com o argumento surreal, Sondra e Splendini investigam o suspeito, um risco aristocrata inglês (Hugh Jackman) que nem de longe parece um assassino.
A trama tem o toque certo de comédia dentro de seu ambiente investigativo, tornando-se uma farsa leve. É redundante afirmar sobre as famosas cenas de Allen, com bons diálogos trabalhados. Vale a pena vê-lo em cena com sua personagem característica equilibrada entre a neurose e o alívio cômico.
O toque genial da trama é a barca da morte, com direito a própria Morte guiando-os com manto preto e foice gigantesta. Local em que o jornalista falecido passa o filme todo, fugindo as vezes para contar os furos de reportagem para a mocinha.
A dosagem entre o elemento fantástico e a comédia farsesca são bem equilibrados, resultando em um filme bem diferente de seu anterior mas também significativo. Sendo o segundo de seus filmes na Inglaterra.
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